Figura da semana: JORNALISTA WALDIR ARAÚJO LANÇA SEU LIVRO “O JARDIM DA CELESTE”

[SEMANA 22_2023] O jornalista Waldir Araújo lançou o seu novo livro intitulado “O Jardim da Celeste”.

A obra, segundo o autor, “é um grito de esperança para a nossa querida Guiné-Bissau. No enredo de “O jardim da Celeste”, as personagens dão uma lição de moral através da qual, ao invés da vingança, mostram amor e dão sinais de paz”.

O escritor dedicou o livro em homenagem ao pioneiro da música guineense, José Carlos Schwarz e às “vítimas das tragédias silenciadas”, como violência doméstica, mulheres que foram deixadas para trás e que hoje em dia estão a lutar para ganhar um lugar na sociedade.

“O Jardim da Celeste” venceu o 1º lugar do Prémio Literário José Carlos Schwarz em 2022, na categoria Conto, atribuído pela Embaixada do Brasil na Guiné-Bissau.

“O Jardim da Celeste é, provavelmente, o seu grande canto de amor à Guiné Bissau… Por isso, arrisco-me a adiantar que o regresso do Waldir Araújo à terra natal, ao seu chão, à ancestralidade que o sustem, foi fundamental no desenrolar das lianas obturadoras do seu impulso criativo. Com este conto, Waldir Araújo encaminha o seu talento para aquilo que ele sabe fazer como ninguém: contar histórias”, pode ler-se na sinopse feita pelo escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa.

BIOGRAFIA

Waldir Araújo nasceu em Bissau, Guiné-Bissau, em 1971. Fez o curso de Jornalismo no Centro Protocolar para Formação de Jornalistas CENJOR. Iniciou a carreira jornalística na Revista VALOR, em 1996. É jornalista e delegado da RDP-África na Guiné-Bissau.

Em 1986 venceu o seu primeiro Prémio Literário, promovido pela Embaixada de Portugal em Bissau e subordinado ao tema “A Fundação da Nacionalidade Portuguesa”. Recebeu uma Bolsa de Criação Literária, do Centro Nacional de Cultura portuguesa para realizar uma investigação literária sobre a comunidade cabo-verdiana dos “Rebelados de Santiago” no ano 2005.

Já em 2008, publicou o seu primeiro livro, “Admirável Diamante Bruto & Outros Contos” (Livro do dia). Tem vários contos e poemas dispersos em diversas antologias e participou das Coletâneas “Dez Contos para Ler Sentado” (Caminho, 2012) e “Roça Língua” (Editorial novembro, 2014).

Por: Epifânia Mendonça

Conosaba/odemocratagb