quarta-feira, 21 de julho de 2021

"Gostaria de ser uma política que inspira novas gerações a derrubar o patriarcado, o racismo"

 

Ser uma inspiração para um dia se chegar à "igualdade total" é um dos propósitos da deputada Joacine Katar Moreira.

A sua virtude preferida?
Empatia.

A qualidade que mais aprecia num homem?
Generosidade.

A qualidade que mais aprecia numa mulher?
Coragem.

O que aprecia mais nos seus amigos?
Bondade.

O seu principal defeito?
Persistência.

A sua ocupação preferida?
Ler e Escrever, e uma coisa leva-me sempre à outra.

Qual é a sua ideia de "felicidade perfeita"?
Ver a minha filha crescer saudável e alegre.

Um desgosto?
Viver longe da minha avó Leonor, que vive na Guiné-Bissau.

O que é que gostaria de ser?
Uma mulher política que inspire as novas gerações a derrubar o patriarcado, o racismo e todas as formas de violência estrutural, rumo à igualdade total.

Em que país gostaria de viver?
Gosto muito de viver em Portugal e sonho em mudar-me para o sul do país daqui a uns anos. Temos um país incrível, com pessoas resilientes que precisam de ser valorizadas a vários níveis e de melhores e mais justas leis.

A cor preferida?
Preto. Durante muitos anos só me vestia de preto, mas hoje, apesar de estar mais colorida, vejo na cor negra a fusão das cores de todas as lutas a travar.

A flor de que gosta?
Peónia e Crisântemo. Não consigo escolher entre as duas pela sua grande beleza e por memórias importantes.

O pássaro que prefere?
O Papagaio.

O autor preferido em prosa?
A autora: Alexandra Lucas Coelho.

Poetas preferidos?
Jacob Sam-La Rose.

O seu herói da ficção?
Da ficção da minha vida é o meu pai. Uma pessoa tão maravilhosa que parece ficção, que não existe.

Heroínas favoritas na ficção?
Nesta linha de ideias, as grandes mulheres da minha família, minha mãe, avó, tias e irmãs. Tenho nelas grandes exemplos não só de luta, mas também da alegria na luta de todos os dias.

Os heróis da vida real?
Ativistas que resgatam pessoas no Mediterrâneo. São a bomba de oxigénio que nos devolvem a humanidade das políticas e das instituições e contrastam profundamente como ambiente oco e hostil que grassa nas caixas de comentários.

As heroínas históricas?
Mulheres africanas na Luta pela Libertação, por simbolizarem a luta contra dois grandes sistemas de opressão que são o colonialismo e o machismo.

Os pintores preferidos?
Gosto de vários quadros de diferentes pintores mas as obras de Gustav Klimt continuam a surpreender-me.

Compositores preferidos?
Todos os da música afro-mandinga.

Os seus nomes preferidos?
Anaís, Elsa, Leonor, Maimuna, Miriam, Maria.

O que detesta acima de tudo?
A ingratidão, que geralmente aparece com sobranceria tardia.

A personagem histórica que mais despreza?
Rei Leopoldo II da Bélgica. Um grande genocida.

O feito militar que mais admira?
O 25 de Abril.

O dom da natureza que gostaria de ter?
Saber desenhar e pintar.

Como gostaria de morrer?
Deitada num jardim florido ao som do Korá e junto da minha família.

Estado de espírito atual?
Combativa.

Os erros que lhe inspiram maior indulgência?
Os causados pelo empobrecimento e a miséria.

A sua divisa?
"Sê a Mudança que queres Ver", de Mahatma Gandhi.

Conosaba/dn.pt/

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