Há muito que venho observando e pensando a respeito das posições dos meus conterrâneos colegas da academia e da nossa própria camada jovem guineense a respeito da nossa situação política vigente em curso, do qual até agora não vejo um fim próximo, mas, mais uma possível vírgula para um possível desenlace política e institucional ou partidária, saindo desta para o próximo conflito de interesse que possa avizinhar. Pelo que a História nos tem mostrado, somos reversos à democracia, sempre lutamos para dar nas vistas por aquilo que muitos estados nações já se ultrapassaram (conflitos por egos). Preocupo me com os sucessivos entraves que tem norteado e manchando a nossa história e credibilidade internacional e do qual vejo pouca preocupação e noção dos nossos governantes a esse respeito, visto que as entranhas pessoais e grupais constituem aspecto mais sólidos do que lhes entendam como sendo juras com a pátria. Digo que carrego um temor enquanto cursado da História e colega preocupado dos meus colegas acadêmicos com o problema que se vivi no nosso país. Mas o que isso tem a ver com os seus colegas acadêmicos e juventude em geral? A resposta é simples a partir da perspectiva histórica enquanto futuros dirigentes nas vastas áreas do qual cada um possa dar contributo para o melhoramento da nossa amada MAMÃ GUINÉ.
Digo que os cenários das sucessivas cenas das crises que tem dado ao nosso país o nome do estado falhado e dos karatekus segundo disse me um professor na universidade, do qual cada um levante e bate no outro para ser o mando chuva em terra do conformismo social e não política (ri muito para tirar a vergonha da cara mas estava certa). A pergunta que podemos fazer enquanto jovens futuros, em que os nossos governantes falharam para que não possa ser nosso tendão de Aquiles no futuro. Porque uma coisa todos sabem, os nossos governantes passaram por academia como nós e leram os clássicos como nos, criticavam o sistema quando estavam estudando como estamos fazendo agora (apesar do tempo deles não tiveram o luxo das redes sociais), e voltaram com o pensamento crítico e disseram vamos comprometer com a pátria, mas chegaram foram cooptados pelo sistema corrupto e maléfica ao país. Como disse um grande intelectual brasileiro Jessé de Souza, de que é preciso explicar o Brasil desde o ano zero para entender a corrupção. Faço das palavras dele minhas, para entender o meu país, e segundo ele ainda, não é só o estado que é corrupto, mas sim todos nós só que o estado já é o ponto mais alto do iceberg. Acredito que somos os valores e as escolhas, e que possamos identificar os pecados dos nossos governantes a partir do passado para que possamos entender o presente, porque nenhum fato é isolado por si só, sempre vem acompanhado da sua reminiscência.
Por isso, devemos entender as causas dos nossos problemas no passado para que possamos resolver o efeito do presente, assim a Guiné poderá erguer para uma democracia solida e do qual todos possam sentir seu direito em pleno uso. Mas enquanto lutemos para dissipar o efeito e não a causa, continuaremos a remos em um círculo vicioso de lutas e cooptação dos que já foram brilhantes estudantes e de nos que pleiteamos contribuir para o bem estar do país. Acredito que somos as escolhas que fizemos e não o acaso, se decidimos escolher entender nosso passado para entender o presente e perspectivar um futuro melhor, seremos aqueles filhos que qualquer país gostaria de ter, mas se decidimos escolher o presente, seremos mais uma geração de quimeras, que segundo o saudoso UMBERTO ECO, a rede social deu vozes aos imbecis como eu e você que continua a pensar que basta tira fulano x da frente para que o problema do país se resolva, que existe uma organização criminosa sem apresentar fundamentos, só porque tem voz no facebook.
Ainda continuo dizendo, tenho medo dessa minha geração onde ninguém tem a cultura de escutar o outro, todos queremos falar ao mesmo tempo, porque todos leram os mesmos clássicos autores, logo todos sabem e estão na razão e todos têm espaço de dar opinião através da sua conta nas redes sociais, proliferando assim o conhecimento e poucos fazem peneira desse uso. JUÍZO!
FIDJU DE DJINTE DA SILVA
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