O presidente da Assembleia Nacional Popular (parlamento), Cipriano Cassama, diz que o seu dever é cumprir com o acordo de Conacri, assinado em 2016, que visa tirar o país da actual crise política em que se encontra desde a demissão do governo constitucional de Domingos Simões Pereira
Cipriano Cassama falava, esta quinta-feira (15), em Bissau, depois ter recebido, em audiência, o primeiro-ministro, Artur Silva, garante ainda que depois da assinatura do acordo de Conacri o presidente José Mário Vaz perde a base para derrubar o parlamento
“O presidente da república podia ter tomado a decisão de derrubar o governo, mas é extemporâneo neste momento porque já não tem bases depois da assinatura do acordo de Conacri ele (José Mário Vaz) não pode e tem competências de o fazer”, avança.
Entretanto, a saída do encontro o primeiro-ministro nomeado recentemente, Artur Silva, abordado pelos jornalistas, recusa responder as questões sobre o recente comunicado de conselho de ministro, datada de 13 de Fevereiro, que acusa a CEDEAO de ser parcial e tendencioso em relação a aplicações de sanções.
“É uma visita de cortesia ao presidente do parlamento. É no quadro institucional entre os órgãos da soberania”, explica o novo chefe do governo.
O primeiro-ministro, Artur Silva, tem mantido encontros com diferentes personalidades e com os partidos políticos para a formação de um novo governo. No entanto, todos os partidos com acento parlamentar e o grupo dos 15 expulsos do PAIGC recusam fazer parte do governo “porque não segue as recomendações do acordo de Conacri”.
A nomeação de Artur Silva é criticada pela maioria no país, por isso as Nações Unidas dizem que a nomeação “não cumpre o requisito de unanimidade do Acordo de Conacri”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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