O Presidente da Liga Guineenses dos Direitos Humanos exortou esta terça-feira (6 de Janeiro) as autoridades nacionais no sentido de dedicarem uma atenção especial a defesa e promoção dos direitos humanos, realização da justiça e o combate a impunidade.
Augusto Mário da Silva falava no acto do lançamento oficial do estudo sobre a situação das práticas nefastas e violência domestica desenvolvido em 2017 nas regiões de Bafatá, Oio, Cacheu e Bissau.
De acordo com o activista dos direitos humanos, “o processo de consolidação do estado de direito e o respeito pelo direito e pelas liberdades fundamentais dependem da consciência republicana das autoridades públicas enquanto entidade primordial na efectivação e concretização dos compromissos e designo nacional e internacional, por isso, a oportunidade para exortar as autoridades nacionais no sentido de dedicarem uma atenção especial a defesa e promoção dos direitos humanos, realização da justiça e o combate a impunidade em quanto pré-requisito essencial para estabilização definitiva da Guiné-Bissau”.
Mário da Silva defende por outro lado que a realização desta cerimónia visa “despertar atenção” das autoridades nacionais e das organizações da sociedade civil sobre impacto da prática da mutilação genital femininas na vida das mulheres e na sociedade em geral e sobretudo renovar o compromisso colectivo de promover uma efectiva erradicação da prática nefasta na Guiné-Bissau.
Entretanto, para a presidente da SINIM MIRA NASSIQUE, Domingas Gomes, “o livro ora lançado que coincide com a comemoração do dia internacional de tolerância zero que se realiza hoje dia 06 de Fevereiro, constitui um instrumento de consulta e reflecção sobre a problemática da mutilação genital feminina em todo o país mas com maior incidência nas regiões de Bafatá, Oio, Cacheu e sector autónomo de Bissau”.
O referido estudo insere-se no âmbito do projecto de promoção dos direitos, igualdade de género e autonomização das mulheres, financiado pela SWISSAID-GB sob a execução de um consórcio de organizações da sociedade civil liderado pela ONG SINIM MIRA NASSIQUE.
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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