Será desta que as coisas vão andar?
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General Umaro Sissoco, primeiro-ministro entregou hoje o programa do seu governo ao Cipriano Cassama, Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau para agendar uma data para a discussão e aprovação do programa do governo e o orçamento do estado guineense.
Conosaba
O primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, entregou, esta segunda-feira, na Assembleia Nacional Popular, o seu programa de governação que pretende implementar durante o seu mandato
O chefe do executivo, empossado em Novembro de 2016, entregou, na manha desta segunda-feira (06/02/2017), nas mãos do presidente do parlamento, o programa com alterações, do quinto governo da IXª Legislatura e agora espera que seja discutido e votado o mais breve possível.
Depois de o encontro que durou mais de uma hora, numa declaração á imprensa, o primeiro-ministro afirma que depois deste acto agora cabe ao parlamento fazer o seu trabalho.
“A discussão do programa de Governo já depende da Assembleia da República, eu já fiz a minha parte”, remete.
Questionado sobre a substituição das forças de segurança do parlamento, criticado por Cipriano Cassamá que transferiu o seu gabinete da sua residência, Sissoco Embalo promete reunir com o ministro de estado de Interior para dar confiança aos deputados.
“Somos irmão e não é a comunidade internacional a resolver os desentendimentos entre os filhos da Guiné-Bissau. Nós mesmos é que devemos criar o diálogo in terno. Esta é uma situação júnior. É falta de diálogo. Isso não é inequívoco”.
Segundo Sissoco Embalo o parlamento é a casa do povo “não é lugar para bandidos e portanto não poderá haver assaltos porque assaltos fazem-se nos bancos”.
“Eu não vou permitir nenhum assalto na Assembleia Nacional Popular porque é frequentado pelos deputados”, promete Embalo que assegura não ter conhecimento de “nenhuma” tentativa de assalto a casa do povo.
Quanto ao programa de governação do antigo governo, sabe-se que assentaria em quatro eixos: reforço das instituições democráticas do país, crescimento económico e combate à pobreza, valorização dos recursos humanos nacionais e política externa e valorização da contribuição de guineenses na diáspora.
Reportagem e Imagem: Elisangila Raisa Silva dos Santo
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