Segundo José Mário Vaz, enquanto Presidente de Honra do simpósio Internacional sobre a reconciliação, a crise vigente “não é político-militar, mas sim é uma crise político-institucional “, sublinhando que “ninguém foi morto” e que o país está bem, porque “há liberdade de expressão, da imprensa e de manifestação”.
O Chefe de Estado guineense falava este sábado no termo do simpósio Internacional sobre a reconciliação. Para o presidente Mário Vaz, não faltam aos guineenses, bons exemplos, citando o bispo sul-africano Desmond Tutu e o falecido Bispo, Don Arturu Farrezeta. “O que falta é a sinceridade”, disse o Chefe de Estado guineense.
José Mário Vaz sublinhou ainda que sempre foi a sua missão levar os militares a regressarem às casernas, realçando que mesmo com os aliciamentos de que foram alvo, os militares mantiveram-se distantes da crise política.
O simpósio Internacional sobre reconciliação terminou com várias recomendações, entre as quais apelo ao entendimento entre os políticos. Entre oradores, estavam José Ramos Horta, Prémio Nobel de Paz e antigo Presidente do Timor, e o ex-presidente de Transição Manuel Serifo Nhamadjo.
Lassana Cassama
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