O ministro da Saúde Pública, Domingos Malú, reconheceu esta terça-feira (01/11), que, apesar de os esforços no que refere a melhoria dos serviços de saúde na Guiné-Bissau, a situação dos hospitais é “uma vergonha nacional” e ainda continuam a existir “muitas coisas erradas” neste sector que devem ser corrigidas
Falando na cerimónia de tomada de posse dos delegados provinciais de inspecção de actividades em saúde, Domingos Malú chamou atenção aos recém-empossados no sentido de assumirem as suas responsabilidades porque pretende-se, em pouco tempo, transformar as províncias em todo o domínio.
“Temos a certeza que alguma coisa será feita, problema não é só inspeccionar as farmácias mas também as actividades em Saúde, se admitidos que cada funcionário público tenha os seus direitos e obrigações então os inspectores vão fazer o acompanhamentos destes fatos. Antes de inspeccionamos as farmácias e clínicas devemos é inspeccionar os nossos hospitais”, acrescenta este governante.
Francisco Aleluia Lopes, inspector-geral de saúde, disse que a criação das delegacias regionais de inspecção de saúde visa sobre tudo fazer com que se tenha a nível nacional a capacidade de intervir de uma forma mais próxima aos técnicos e aos demais intervenientes no sistema.
“O sector privado que é uma maior preocupação do ministério, a criação destas delegacias permite que o sistema seja muito mais resultativos e para ter esse ganho era necessário que houvesse uma maior clareza naquele que devemos fazer junto das nossas comunidades”, explicou.
Em nome dos recém-empossados falou Ove Fernandes Mendes que afirma que foram empossados para cumprir com os três pilares da inspecção que são inspeccionar, editar e auditar que constam nas suas metas e objectivos a serem concretizados.
Este acto foi realizado com o propósito de superar algumas dificuldades no que tange ao controlo das actividades em saúde a nível nacional, facilitando uma melhoria gradual do sistema de saúde.
Por: Elisangila Raisa Silva dos santos / Anézia Tavares Gomes com Conosaba do Porto
Imagem: Anézia Tavares Gomes
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