Meus caros compatriotas o momento que o país atravessa, exige de todos nós um profundo reflexão e engajamento na procura da saída da crise.
Essa crise, como já há muito tempo venho dizer e volto a reafirmar, o mal do nosso país se encontra no PAIGC. Digo isso sem má-fé ou por uma outra ideologia política, mas como um cidadão preocupado e inconformado com a bajulação da nossa terra por parte de uma minoria ditos capazes.
Faço essa pergunta muitas vezes, mas por que a maioria ou todos os nossos problemas do País tem que ser sempre o mesmo nome, o PAIGC. Mas porquê?
Não sei responder, mas uma coisa eu sei, devemos parar de pensar que só o PAIGC é capaz de guiar os nossos sonhos, nossos medos e nossas angústias e utopias. Acredito que somos capazes sem o PAIGC, e sem nenhum verme que vem desse partido demagogo, que o intuito era de nos libertar agora a nos afundar por causa das divergências internas.
Meus caros cidadãos, seria muito interessante a dissolução do parlamento e convocar novas eleições, como é o desejo da maioria. Mas perante esse tal possibilidade, uma coisa me inquieta muito, marcamos novas eleições antecipadas e é do conhecimento de todos que nossos compatriotas nutri um amor incondicional pelo PAIGC ao qual não conseguimos nos livrar para uma realidade sociopolítico plena, isto é, o PAIGC não consegue resolver as suas pendências desde a luta da libertação nacional até a independência, algo que ainda germe no seio do partido, que agora está sendo uma pandora para o povo da Guiné. E confiaremos de novo nesse partido que não consegui distinguir o bem e o mal dos seus problemas e como resolverá do meu estima irmãos guineenses?
O problema da guiné, tem apresentado multifacetadas caras de um denominador comum. Isto é, os 15 dissidentes do partido, o Jomav, e o Domingos S. Pereira que são partes de um todo, o PAIGC. O PRS entra como ranços do partido africano e da má gerência do País por estes.
Seria necessário um pai ir a um irmão vizinho para resolver o problema dos seus filhos? A não ser que o próprio pai não dá bons exemplos aos filhos, para que estes possam lhes escutar.
Um bom filho é aquele que tem de manter o bom nome do pai, aquele que não tenta denegrir o nome do pai. Guiné, será que Jomav é um bom filho? Domingos é um bom filho? Os 15 são bons filhos? E o próprio PAIGC e o PRS são teus bons filhos?
Quanto a mim não vejo preocupação destes com a pátria, começando por PRS que aproveitou da fragilidade e do acesso de interesse dos membros do PAIGC e dos dissidentes para pulverizar a crise. Devia ser exemplo de patriotismo tentando amenizar a crise para que o povo posso reconhecer as suas atuações no momento que o povo mais precisa dos seus líderes, mas olharam pelo lado fácil, fertilizar o problema através da busca da maioria parlamentar.
O PAIGC, as vezes fico sem palavras olhando para esses 43 da independência quase sob vossa tutela, de conflito em conflito, mas sempre fazendo promessas em voga, mas com tamanhas mentiras. Precisam saber resolver os vossos problemas internos para que não torne problema nacional.
Aos 15, risos, é sério? Filhos do PAIGC, mas vocês conseguiram fazer mais que simples eco, fizeram uma nação parar, fizeram milhões de pessoas ficarem apreensivos, fizeram nossas vidas um inferno, por causa dos vossos interesses, mas não é por causa da nação.
Ao Jomav, confiança se cria, não se acha, e não tem só uma ou duas pessoas que podes confiar, porque o país é nosso não teu. Tem que saber ser guineense e pensar no coletivo, não só em te ou o que quer, mas o que é viável para o povo.
Ao Domingos, ser irreversível não é o que a gente quer no que é nosso, mas ser o meio pelo qual passa a solução, isso sim queremos. Tem que saber que Guiné não é PAIGC, e nem seu interesse acima do povo, e mais tem que saber ser plástico quando for necessário, não só ser o que quer em nosso do povo.
O PAIGC precisa mais que urgente repensar as suas atuações perante a nação e fazer um trabalho de base para que não possa criar mais conflito interno como nacional.
Se for por mim, diríamos, PAIGC BASTA e fora das próximas eleição, mas como estamos na democracia precisamos pensar em como não merecer o mesmo castigo de novo.
Idrissa Da Silva
Estudante das ciências humanas da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILB)
Sem comentários:
Enviar um comentário