Bissau, 02 Jul 15 (ANG) – As organizações da Sociedade civil recomendaram esta quarta-feira o diálogo entre os órgãos da soberania e o respeito pela separação de poderes como forma de ultrapassar a actual crise politica do país.
“Todas as crises políticas institutuicionais são resolvidas por via do diálogo e esta não é uma exceção,” afirmou a porta-voz do grupo Lucinda Barbosa Ahukarie, a saída da audiência com o Presidente da República.
Ahukarie disse que a actual crise institucional deve ser resolvida sob a mediação dos próprios guineenses e não por outras pessoas.
A porta-voz do grupo solicitou uma concertação permanente entre a Presidência da República, Prematura e a Assembleia Nacional Popular para o bem-estar do povo guineense em geral .
Lucinda Barbosa Ahukarié informou que o Presidente da República continua a preocupar-se com o país, “sobretudo com o sector das pescas, falta de dinamismo laboral na Função Pública, a venda de medicamentos oferecidos pelo Reino de Marrocos e a falta de rigor na gestão do erário público”.
Alguns membros da Organização da Sociedade Civil da Guiné-Bissau estiveram reunidos com o Presidente da República numa iniciativa que visa encontrar uma solução para a actual crise política entre os órgãos da soberania.
O Presidente da Republica, o Primeiro-ministro e o presidente da Assembleia Nacional Popular deram mostras de desentendimento entre eles em discursos públicos recheados de acusações indirectas sustentadas nomeadamente por alegadas usurpações de poderes.
Uma fonte da Assembleia Nacional Popular disse hoje a ANG que o presidente Mário Vaz deve intervir sexta-feira no parlamento.
A fonte não avançou pormenores sobre essa visita presidencial a Assembleia Nacional Popular onde decorrem os trabalhos de mais uma sessão parlamentar.
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