Bissau, 07 Mai 15 (ANG) - Os membros das Organizações Não Governamentais advogam a necessidade de ambiente de estabilidade e boa governação como principais condições para que a Guiné-Bissau possa receber os 1.5 bilhões de Dólares prometidos pelos parceiros na conferência de doadores de Bruxelas, Bélgica.
Em declarações a ANG quinta-feira a margem da Conferência sob o Lema, “Guiné-Bissau: desafios de uma agenda de transformação estrutural pós mesa redonda”, Isabel Garcia de Almeida, “Belita”, membro fundadora a ONG ALTERNAG alertou as autoridades nacionais no sentido levarem a cabo reformas e, em particular, na Administração Pública.
Segundo Belita só assim se poderá absorver de maneia eficaz os fundos prometidos em Bruxelas, dado que as verbas em causa são essencialmente, destinadas ao investimento público.
Para além de acções de manutenção da paz na Guiné-Bissau, Isabel de Almeida assegurou que é essencial a “boa governação” para que o país possa continuar a merecer a assistência financeira de fora.
“Um dos factores que nos levou aos sucessivos conflitos foi a má governação. Por isso, acho que se deve dar uma atenção especial a esta problemática”, alertou.
Por seu turno o Vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos afirmou que “sem a estabilidade, nenhum centavo virá” para a Guiné-Bissau, por isso Augusto Mário exortou a todos os guineenses a trabalharem para conservar a paz.
Por outro, este activista dos direitos humanos pediu aos parceiros internacionais a acreditarem nas novas autoridades guineenses, porque segundo ele, é possível desenvolver o país nos próximos anos.
Augusto Mário que realçou o trabalho do governo com vista a traduzir o resultado da mesa redonda em “ganhos concretos”, aconselhou o executivo a definir políticas “claras” para alavancar a economia do país.
Durante a referida conferência, várias pessoas defenderam a criação de condições objectivas de absorção destes fundos, em prol do seu impacto directo nas populações.
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