Therese Ndong-Jatta
Bissau 11 Mai 15 (ANG) – A Diretora Regional da UNESCO para Guiné-Bissau e Senegal revelou hoje que a sua organização vai investir 350 milhões de Francos cfa (cerca de 595 mil dólares) num programa para a implementação de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) na Universidade Amílcar Cabral.
A saída do encontro com a ministra da Educação Nacional, Therese Ndong-Jatta acrescentou que este projecto, a iniciar dentro de três meses, constitui um dos grandes projectos implementados pela UNESCO nos oito (8) países da UEMOA, inclusive a Guiné-Bissau.
Conforme aquela responsável, o referido projecto é baseado num apoio para a utilização das novas Tecnologias de Informação e Comunicação nos espaços universitários com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino e também dos professores.
No entanto, Therese Ndong-Jatta disse que o verdadeiro sentido desta iniciativa é promover a modernização nas universidades da UEMOA.
“Quando se trata do saber, não podemos nos ficar só a esperar que o professor nos ensine tudo.Os estudantes podem também consultar a internet para terem acesso a todo tipo de informação necessária”, explicou a representante da UNESCO adiantando que também serão introduzidas aulas à distância (em linha).
A ideia nesta fase, conforme a UNESCO, não é de cria universidades virtuais, mas sim interligar as diferentes experiências universitárias da região através da internet.
Indagado sobre a contribuição do Estado no referido projecto Jatta disse que o governo já está a finalizar os trabalhos de preparação de oito (8) salas de aulas equipadas com carteiras para que a UNESCO possa assim entrar com equipamentos informáticos que serão instalados no referido estabelecimento.
“Já compramos 250 computadores ligeiros que vão, não só, permitir aos estudantes aprenderem a utilizar qs TIC mas também navegar no mundo”, disse.
Segundo a representante da UNESCO para Guiné-Bissau e Senegal, o mais importante nas suas aquisições são os servidores, de ultima geração, que serão utilizados nas salas de aulas e que ainda não foram instaladas nas outras universidades africanas.
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