O Governo da Guiné-Bissau decretou uma moratória de cinco anos para o corte de árvores nas florestas do país, foi hoje anunciado em comunicado do conselho de ministros.
O Governo considera de "extrema gravidade" a situação das florestas do país e afirmou ainda que a exploração atual "atenta flagrantemente contra o equilíbrio ambiental" do território.
Para estancar a situação, o executivo decidiu "declarar uma moratória no corte de árvores de madeira e a correspondente reflorestação" nos próximos cinco anos.
No comunicado, lê-se ainda que o Governo "reitera e confirma a sua decisão de proibir o corte de madeira em toda extensão" do território guineense.
O ministro da Comunicação Social, Agnelo Regalla, foi instruído pelo coletivo governamental no sentido de promover campanhas de sensibilização e informação sobre "a gravidade da situação prevalecente nas florestas" do país e dos esforços de conservação em curso.
A população rural também é chamada a participar na observância da decisão do Governo, bem como na preservação do ecossistema.
Foi também ordenado às estruturas competentes do Estado para escoarem para Bissau toda madeira já cortada (toros) que será confiscada e cujo destino será determinado numa sessão do Conselho de Ministros a ser convocada.
Dados do Governo apontam para a existência nas florestas guineenses de mais de 140 mil toros de madeira cortada de forma ilegal nos últimos dois anos.
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