Bissau, 01 Dez 14 (ANG) – O Director-geral da Cultura, João Cornélio Gomes Correia manifestou hoje a sua determinação em trabalhar para por cobro à prática de pirataria das obras culturais no país, cujos contornos são preocupantes, segundo os artistas.
João Correia que falava em entrevista exclusiva à Agência de Noticias da Guiné (ANG), acrescentou que esta luta será desencadeada, particularmente, pelo Gabinete de Direito do Autor, de forma a proteger os músicos contra os piratas que actuam, maioritariamente nos mercados da capital.
“Os nossos músicos, por exemplo, enfrentam todo o tipo de sacrifícios e labutando com os meios próprios para gravar os seus trabalhos vêem-se defraudados pelos piratas que reproduzem as suas obras impunemente,” indignou-se o DG da Cultura.
Ainda de acordo com este responsável, a Guiné-Bissau se encontra totalmente desorganizada no que diz respeito a promoção de eventos culturais.
“Pessoas desprovidas de conhecimentos sobre a cultura aventuram-se na organização de espectáculos de forma indisciplinada, ou seja quando, onde e como quiserem”, disse tendo ainda acrescentado que os proprietários dos salões onde ocorrem estes eventos não pagam imposto ao Estado.
“Vamos tomar fortes medidas para por fim à essa prática,” advertiu Cornélio Gomes Correia.
Questionado sobre para quando a construção de um Palácio da Cultura, João Cornélio , respondeu que “provavelmente” depois de concluído as obras de construção do palácio da Justiça pela Republica Popular da China.
O titular da pasta da cultura reconheceu ter encontrado a Direcção da Cultura num estado de desorganização total e prometeu trabalhar para resgatar àquela instituição dessa situação em benefícios dos artistas.
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