quarta-feira, 1 de outubro de 2014

CABO VERDE QUER SER O PAÍS MELHOR GOVERNADO DE ÁFRICA


Praia - Cabo Verde quer ser o país melhor governado de África e atingir o meio da tabela das 144 economias do mundo no índice de competitividade, devendo priorizar o aumento da eficiência, defendeu o Primeiro-ministro, José Maria Neves.

«O foco deve continuar no aumento da eficiência. Digo a eficiência económica, da Administração Pública, das empresas cabo-verdianas e da economia global do nosso país», propugnou José Maria Neves, durante a apresentação do Relatório de Competitividade Global 2014/2015.

Reconhecendo os ganhos que confirmam a subida de oito lugares para Cabo Verde, que saiu da 122ª posição, em 2013, para o 114ª este ano no índice de competitividade, José Maria Neves insistiu que é preciso continuar a investir na eficiência, com destaque para a do mercado de bens e do mercado laboral e para o desenvolvimento do mercado financeiro.

Contudo, o grande desafio do arquipélago tem a ver com a dimensão do mercado, como realça o relatório tornado público desde a primeira semana de Setembro, admitiu, salientando a necessidade de internacionalização das empresas nacionais e a inserção competitiva da economia cabo-verdiana na economia global.

«Este é o grande desafio para melhorarmos a competitividade», Neves, que realçou como factores mais problemáticos para fazer negócios em Cabo Verde, desde há alguns anos, o acesso ao financiamento, a taxa de juro e a ineficiência da Administração Pública.

No entendimento de que competitividade significa tão-somente produtividade, sobretudo das empresas, José Maria Neves advogou como prioridades acelerar o ritmo de algumas reformas em curso, principalmente no quadro da Administração Pública e melhorar o diálogo entre os sectores público e privado.

Mas é também preciso melhorar o nível de eficiência e de produtividade das empresas cabo-verdianas, que devem apostar forte na qualidade da sua gestão, assim como todo o cabo-verdiano deve mudar profundamente de atitudes, comportamentos e mentalidade.

O Primeiro-ministro insistiu também na necessidade de o cabo-verdiano ter mais e melhor cultura do trabalho, da mesma forma como as empresas privadas devem passar por um processo de efectiva privatização.

(c) PNN Portuguese News Network

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