sexta-feira, 17 de outubro de 2014

DR. EDUARDO MONTEIRO «17 DE OUTUBRO UMA DATA MEMORÁVEL DOS PIORES MOMENTO DA NOSSA HISTÓRIA PÓS INDEPENDÊNCIA, AINDA POR ESCLARECER»


17 de Outubro a data de registo histórico do maior massacre e a maior barbaria cometida pelo Nino Vieira ainda hoje por explicar e pelo menos ressarcir ao bem da verdade. Foi indubitavelmente um marco negro difícil de pintar de claro. Desapareceram pela barbaria, egoísmo e pela ditadura absoluta a moda de Seku Turé.

Custa escreve e descrever os assassinatos e fuzilamentos dos combatentes da pátria, nacionalista e progressistas contra a então instalação do poder absoluto do "Chefe todo poderoso".Um hábil comandante, um astucioso politico e um eterno inocente perante todos os crimes e todos os actos sempre inocente.

Crimes suplicados antes da mesma pelos presidentes do Senegal, Portugal, Itália a Santa Sé e outros tantos inclusive Cuba mesmo assim nada evitou a barbaria e monstruosidade.

17 de Outubro deveria ser uma data de profunda reflexão e o respeito por estes heróis que tombaram barbaramente pela genisis da nossa democracia e liberdade de pensamento. São eles alguns dos nossos grandes heróis, não é possível enumerar todos mas que mantém -se igual nas nossas memórias.

Comandante Paulo Correia, Binhanquerem Na Tchanda, Braima Bangura, Viriato Pã, Pedro Ramos, Nfon Na Lagna, Mbana Sambú, João da Silva, Zecaria Agostinho Gomes, Lamine Sisse, Malam Sane, Caramba Conte e muitos outros abatidos barbaramente.

Quero dizer que esta data não pode ser branqueada em nome da verdadeira reconciliação nacional. Pois, também o caso de 17 de Março o tal de Robalo e o celebre RAMBÓ em que o meu amigo João da Costa acabou por servir de isca para o eliminar, só não aconteceu porque havia um esclarecido Chefe de Estado Maior, Saco, quando o caso se deu no Palácio entre Nino e o Robalo por razões de acertos de contas de trafico de armas para o movimento de Casamança os acertos não funcionaram deu o que deu. CEM, Sr Saco, um esclarecido militar com experiências nas missões internacionais, um grande homem, acabou envenenado pouco depois.

Fico por aqui, vim apenas avivar a memoria dos detentores de Órgão de Soberania que a reconciliação nacional e perdão não pode ser decretada, mas sim promovida sem pressa e sem prazo para que possamos nos perdoar de facto uns e outros.

Por Eduardo Monteiro

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