quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Guineense, Dr. Tino João Mirolho, Escritor e professor é candidato a deputado municipal na lista do Francisco Carvalho, candidato a Presidente da Câmara Municipal da Praia pelo PAICV


Tino João Mirolho é nasceu na Guiné-Bissau a 12 de fevereiro de 1969.
Licenciou-se em Psicologia-Ramo Psicologia Pedagógico em 1992, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Universidade de Coimbra.

Fez Pós-graduação em Estudos Africanos pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto em 2008.

Tino João Mirolho, lançou o livro intitulado “Kancuran”. O propósito desta obra, segundo o autor, é ilustrar os problemas sociais políticos e económicos pela qual a Guiné-Bissau vem enfrentado.

A obra é composta por cerca de 52 poemas dedicadas a terra natal do autor, mas o mesmo não esqueceu de Cabo Verde que considerou que é a sua escola.

Este é o segundo livro do autor.

Tino João Mirolho é um escritor e professor guineense e que vive em Cabo Verde há muitos anos.

Há 62 listas a concorrer às câmaras municipais, com os dois partidos que se têm alternado no Governo do país, Movimento pela Democracia (MpD, no poder) e Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), a serem também os únicos a concorrer em todos os concelhos.

Cabo Verde, oficialmente República de Cabo Verde, é um país insular africano e um arquipélago de origem vulcânica constituído por dez ilhas. Cabo Verde é um dos cinco países de expressão portuguesa em África.

Pate Cabral Djob



Simões Pereira propõe Governo de transição na Guiné-Bissau (Declarações de Líder do Coligação PAI TERRA-RANKA Domingos Simões Pereira a margem da audiência com presidente da República)



Líder da coligação PAI-Terra Ranka chefiou hoje uma comitiva numa audiência convocada pelo chefe de Estado, que está a auscultar os partidos para a remarcação de eleições legislativas.

O líder da coligação PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, propôs hoje ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, um Governo de transição saído do parlamento para resolver a crise política na Guiné-Bissau.

Domingos Simões Pereira, que é também o presidente eleito e deposto do parlamento e líder do PAIGC, chefiou hoje a comitiva da coligação numa audiência convocada pelo chefe de Estado, que está a auscultar os partidos para a remarcação de eleições legislativas.

Simões Pereira reiterou a posição inicial da coligação de que as legislativas “não são solução” e desafiou o Presidente a restabelecer a Assembleia Nacional Popular (ANP) e a permitir que seja formado um Governo de transição.

Para Simões Pereira, “continuar a falar de legislativas é atrasar, adiar” os problemas do país e “o que é necessário é que a Assembleia Nacional Popular seja restabelecida com plenos poderes”.


Da ANP, propõe que saia “um Governo de transição e que, utilizando as suas prerrogativas, possa contribuir para que o Supremo Tribunal de Justiça volte a funcionar com a sua plenária e se possa eleger nova constituição da CNE”, a Comissão Nacional de Eleições.

“Com a reposição desses órgãos, estarão criadas as condições para que a retoma da legalidade constitucional exista na Guiné-Bissau”, enfatizou.

O líder da coligação deposta do poder encontrou-se hoje formalmente com o Presidente da República, pela primeira vez desde que este dissolveu o parlamento, em dezembro de 2023, e substituiu o Governo da maioria PAI-Terra Ranka por um de iniciativa presidencial.

Posteriormente, também Domingos Simões Pereira foi afastado da liderança do parlamento e substituído por Adja Satu Câmara, da ala do Madem G-15 fiel ao Presidente da República.

Simões Pereira disse que o encontro “foi uma conversa longa e cordial” e, no final, ainda no Palácio da Presidência, falou aos jornalistas para reiterar a posição que defende desde a decisão presidencial de dissolução, meio ano depois das eleições, sem ter decorrido o prazo constitucional.

Consequência da dissolução, Sissoco Embaló marcou eleições antecipadas para 24 de novembro e, a poucas semanas da data, anunciou o adiamento por falta de condições.

O chefe de Estado iniciou hoje o processo de auscultação para a remarcação das eleições, com a advertência da CNE de que é preciso respeitar um prazo legal mínimo de 90 dias.

O mesmo alerta fez Simões Pereira, acrescentando que os noventa dias (três meses) exigidos pela Constituição fazem com que uma nova data coincida com o fim do mandato do Presidente da República, que termina a 27 de fevereiro.

“O que significa que o país estará sempre numa situação de ilegalidade”, afirmou, referindo-se à decisão do Presidente da República de não fazer eleições presidenciais antes do fim do mandato.

Sissoco Embaló defende que o mandato só terminará em setembro de 2025, tendo em conta a data da decisão judicial acerca do diferendo sobre os resultados eleitorais, pelo que entende que as eleições devem ser em novembro de 2025.

A oposição defende que, constitucionalmente, o Presidente já devia ter marcado as presidenciais para que, quando terminar o mandato em fevereiro, o presidente eleito possa tomar posse, caso contrário existirá uma “vacatura” na Presidência da República.

Conosaba/Lusa 

Declarações de Presidente interino da CNE, NPABI CABI, a margem da audiência com Presidente da República

 

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

NOTA À IMPRENSA

 


No curto prazo "não haverá qualquer apaziguamento" em Moçambique


Após um dia de mais caos e manifestações por todo o país, que terão feito pelo menos três mortos e dezenas de feridos, não há ainda abertura para qualquer negociação por parte da Frelimo, com Venâncio Mondlane, candidato apoiado pelo Podemos, a continuar a apostar nas manifestação e o MDM a pedir a recontagem dos votos ou a anulação das eleições.

Após mais um dia de protestos e a determinação da oposição de se manter nas ruas, o politólogo João Feijó não antevê para já a possibilidade de acalmia nas ruas moçambicanas, já que esta é a única forma de exercer pressão sobre o Conselho Constitucional, o órgão máximo do país que vai decidir brevemente sobre a legitimidade dos resultados das eleições gerais de 09 de Outubro.

"Eu acho que no curto prazo não vai haver nenhum apaziguamento. Vai persistir esta pressão nas ruas que Venâncio Mondlane está a criar, com vista a equilibrar a pressão sobre o Conselho Constitucional. Em qualquer parte do mundo estes órgãos supremos são bastante politizados, não é? Os tribunais de primeira instância geralmente são mais técnicos e mais independentes, mas quando chegamos aos níveis mais supremos, a interferência política é mais evidente e Moçambique não é excepção. Até porque o nível de partidarização das instituições aqui é mais evidente. Então, consciente que as decisões do Conselho Constitucional serão de validar legalmente estes resultados que transmitem inúmeras dúvidas à população, a reacção de Venâncio Mondlane é colocar o povo na rua para tentar equilibrar essa pressão", explicou o investigador em entrevista à RFI.

"Não houve até agora nenhuma vontade política de haver um diálogo assertivo e construtivo capaz de enfrentar o cerne do problema que está aqui em causa. O Presidente da República continua sem fazer um único discurso à Nação. [...] Depois houve um discurso do Presidente Chissano e da Graça Machel, em que fazem um pequeno vídeo que circula nas redes sociais e quer ser um discurso de reconciliação, mas nem toca na violência da polícia nem no assassinato de 30 indivíduos devido à violência policial. Não fazem nenhum apelo ao funcionamento das instituições de investigação criminal, não fazem nenhum apelo à investigação de fraudes eleitorais que omitem por completo e fazem apenas um apelo ao respeito pelas instituições, que são o problema central. Mas a reconciliação implica a verdade e, portanto, qualquer tentativa de fazer uma reconciliação tem que partir sempre da verdade, depois vem a reconciliação", concluiu Feijó.

Mesmo contabilizando mais de 30 mortos em todo o país e e centenas de feridos durante várias manifestações nas últimas semanas, para João Feijó a Frelimo continua sem abertura ao diálogo, havendo apenas apelos ao respeito das instituições - instituições essas controladas pelo própria Frelimo.

PGR: O PAIS DEVE CONCENTRAR ESFORÇO NA ELABORAÇAO E IMPLEMMMENTAÇAO DE POLITICAS DE DROGA

 

O vice Procurador-Geral da República considera, que enquanto o país continuar a desprender a maior energia na imputação infundada, o país nunca será levado a sério.
Juscelino Pereira falava, hoje, na abertura de uma Palestra sobre a perda alargada de bens, tráfico de estupefacientes e o papel do Ministerio Publico na prevenção da criminalidade organizada, destinada os agentes da Polícia Criminal, e os Magistrados, Advogados e a Sociedade Civil.
Este responsável judicial, disse ainda que a dialeta que nasce deste fórum, permitirá contra-pôr a visão práticos e técnicos, é optar ariscar a Guiné-Bissau do mapa da rota do tráfico de drogas.
A Responsável da UNODC, Cristina Andrade, afirma que não existe desenvolvimento sustentavel com criminalidade e sem segurança.
Durante o dia de hoje, os participantes vão debater temas como: a perda antecipada de bens ou direitos relacionados com o fato nos crimes de tráfico de droga, o papel do Ministério Público na prevenção da criminalidade organizada e tráfico de estupefacientes.
Por: RSM
08. 11. 2024






O Reitor da Universidade Amílcar Cabral diz ambicionar a construção do novo campo Univertario com capacidade de albergar 12 mil Estudantes, na primeira fase, sem entanto, indicar o espaço para realização do sonho.

Falava na cerimônia de abertura de celebração 49° aniversário da marcha Verde de Marrocos, no âmbito da celebração do centenário da Amílcar Cabral.

Por: Mamadú Dabó
Data: 08.11.2024