O presidente da Câmara Municipal de Bissau (CMB), Luís Simão Intchama, anunciou esta quinta-feira, 3 de junho de 2021, que a construção do mercado de Caracol será feita com recursos internos, através de cobranças nos mercados. Simão Intchama frisou que estarão envolvidos todos os membros da associação do mesmo mercado, do Ministério da Administração Territorial e Poder Local para controlar as receitas que servirão como fundo para a execução dessa obra.
O presidente do edilidade de Bissau fez essa promessa depois da visita à Avenida Macky Sall e ao futuro espaço, onde os feirantes do mercado de Caracol passarão a realizar as suas atividades, provisoriamente, para permitir o início da construção, de raiz, do mercado.
Simão Intchama disse que para facilitar e descentralizar as atividades, a Câmara Municipal de Bissau atribuiu à associação e aos vendedores locais a responsabilidade de sensibilizar os feirantes locais sobre a necessidade de abandonar temporariamente o espaço para permitir o início das obras, que sensivelmente terão a duração máxima de cinco meses.
“O início da obra vai depender da saída dos feirantes do mercado. Se saírem na próxima semana, vamos começar os trabalhos. A obra será executada pela CMB e neste momento estamos a aguardar a saída dos feirantes para iniciarmos essa obra e acreditamos que dentro de cinco meses os vendedores podem retomar os seus espaços já em condições mais adequadas”, sublinhou.
O edil de Bissau alertou que a sua instituição será intransigente com as pessoas que transformaram o passeio da Avenida Macky Sall em mercado de venda dos produtos.
Segundo Simão Intchama, doravante quem for apanhado pela Polícia Municipal a vender no passeio, ser-lhe-á confiscado o produto e aplicada uma multa pesada.
Por seu lado, o presidente da Associação do Mercado de Caracol, Malam Nanque, agradeceu ao Ministério da Administração Territorial e Poder Local e à Câmara Municipal de Bissau pelo empenho para a concretização da construção da obra que permitirá aos feirantes realizarem as suas atividades de venda em condições sanitárias aceitáveis.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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