Os moradores da sessão de Pefine da Areia, pertencente ao sector de Prabis, estão a reabilitar aquela via com os esforços próprios e nesta primeira fase foram gastos mais de 300 mil francos cfa
Os moradores contam à Rádio Sol Mansi (RSM) que estão a trabalhar sem o apoio do Estado e são cobrados 100 francos por cada jovem e cada adulto contribui com 250 francos cfa que são usados para a reabilitação dos 7 quilómetros do troço.
Este sábado começaram os trabalhos para a reabilitação da estrada terra batida.
Ouvidos pela RSM que esteve naquela localidade, o Presidente da Associação para o Desenvolvimento da Pefine da Areia, Pascual Sá, disse que a contribuição do estado em relação à manutenção das estradas é insignificante.
“Todos os anos fazemos trabalhos do género com os nossos próprios meios para não ficarmos no isolamento total, mas sempre que fazemos isso o apoio das autoridades locais é insignificante, desde o ano passado só dão o dinheiro de 1 saco de arroz de 50 kg (cerca de 18 mil francos cfa) ”, explica Pascual Sá que acusa as autoridades nacionais de não terem vontade política em cumprir com as suas responsabilidades.
O Comité da Pefine de Areia, José Carlos Mendes Dju, também ouvido pela RSM, acusa a administração de Prabis de falta de vontade para que os trabalhos possam decorrer da melhor forma possível.
“Tudo o que estamos aqui a fazer é com o nosso esforço e de acordo com a nossa possibilidade. Carregamos o aterro com as nossas próprias mãos e não temos nem material para o trabalho. O comportamento das nossas autoridades dá raiva e isso é pena”, lamenta o comité da aldeia.
Esta é uma das iniciativas que ganha contornos no país, sendo que algumas vias correm risco de serem intransitáveis e a população em risco de isolamento.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Internet
Sem comentários:
Enviar um comentário