O vice-primeiro-ministro e ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Soares Sambú, afirmou que a “economia azul” é uma das apostas do governo para a transformação e modernização da economia nacional, por isso sustentou que a exploração da sua oportunidade requer uma visão e objetivos compartilhados entre as partes interessadas.
O governante fez estas afirmações na abertura de um encontro sobre a “economia azul” organizado pelo Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD) e que contou com participação de vários atores implicados no processo, em particular o ministério do Ambiente e da Biodiversidade, as direções das finanças e da economia, sociedade civil, setor privado e parceiros internacionais.
Sambú disse, na sua intervenção, que o atual governo está consciente da necessidade de ser promovida e diversificada a economia nacional tornando-a resiliente e diversificada, por isso assegurou que o evento é importante para a promoção da economia azul que é uma parte para estimular a transformação da economia guineense, dado que o país é banhado pelo oceano Atlântico e com enormes potencialidades ao nível da biodiversidade e recursos marinhos.
Sublinhou que a crise climática que o mundo enfrenta coloca muitos desafios, particularmente à Guiné-Bissau, porque “esta é uma ameaça para o ecossistema e asespécies devido ao aquecimento global que também constitui uma ameaça à economia e a herança cultural nacional”.
O representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Tjark Egenhoff, definiu a “economia azul” como um conceito de olhar para as oportunidades que a economia marítima oferece. Enfatizou que o evento visa discutir as potencialidades marítimas que o país tem e como poderão ser exploradas de forma sustentável.
Frisou que há benefícios que a economia azul poderá trazer à Guiné-Bissau, particularmente à sociedade mais vulnerável, porque acredita que as oportunidades da “economia azul”, desde o turismo até as explorações sustentáveis dos recursos marinhos ainda não foram exploradas.
“Há uma necessidade de investimento tanto dos atores governamentais, bem como do setor privado, tendo em conta a importância da pesca ecologicamente viável e a proteção marinha”, aconselhou.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M
Conosaba/odemocratagb
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