O Procurador-Geral da Republica (PGR), Fernando Gomes, confirma a sua instituição está sem máquina de imprensa e são obrigados a imprimir documentos importantes em outros estabelecimentos públicos.
Fernando Gomes disse ainda que esta situação provoca a fuga de informações importantes dos casos sob a alçada do Ministério Público e que as vezes estas mesmas informações são publicadas nas redes sociais.
“Temos falta de materiais de trabalho. Os PGR adjuntos não têm computador e máquina de impressora e somos obrigados a imprimir documentos em outros estabelecimentos e as vezes vemos os documentos delicados nas redes sociais”, sustenta o PGR que avança ainda que a sua instituição esta a tentar manter contactos com outros países para ultrapassar esta dificuldade.
O PGR disse ainda que caso a cooperação de concretizar a responsabilidade de fuga de informações será imputada aos magistrados.
A preocupação de Fernando Gomes foi manifestada, hoje, durante o encontro com o Embaixador do Reino de Marrocos na Guiné-Bissau, Fanid Cherrar, e o encontro enquadra-se na cooperação existente entre os dois países.
O Procurador-Geral da Republica disse que um dos assuntos em cima da mesa é o apoio à formação contínua dos magistrados na luta contra narcotráfico.
Fernando Gomes também falou na luta contra o tráfico dos seres humanos e ainda na corrupção.
Nos últimos dias, o PGR, Fernando Gomes, tem mantido encontros de trabalhos com embaixadores acreditados no país no sentido de facilitar na capacitação dos funcionários e magistrados da sua instituição.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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