A Guiné-Bissau precisa de tudo, menos de perder o seu precioso tempo em questões que em nada contribuem senão ao aprofundamento da divisão da sociedade, que os políticos estão a promover cada dia que passa.
Especula-se, e não tenho razoes para não acreditar, porque a especulação ou simples os rumores, e o mais caro produto que os Guineenses tem, por isso, parto do princípio de que a interdição imposta ao líder do PAIGC para não deixar o pais seja de facto verdade.
Salvo se esse Guineense cometer um crime que, de acordo com o código penal, é punível com a pena máxima, duvido que se alguém é chamado a justiça, mesmo que esteja ausente do país, não venha responder e defender-se, desde que se observem estritamente as leis que regulam o crime de que é acusado.
O empresário Tchitchi Nancassa, que reside em Dakar e que tem negócios importantes, o Juiz do STJ, Paulo Sanha, e agora está-se a falar do DSP e de mais responsáveis impedidos de viajar, por ordens superiores, por razoes se calhar puramente políticas, que ate se poderia confundir com a caça às bruxas, porque Não os deixam, quando esses compatriotas podem comparecer sempre que forem convocados?
Isso Não quer dizer que eu esteja a apoiar a impunidade, caso haja motivos suficientes para a sua forte repressão, porque se a impunidade Não for severamente combatida, a Guine Bissau nunca será aquele país com que os Pais Fundadores sonharam, quando decidiram sair da sua zona de conforto para se lançarem na longa e perigosa aventura da luta armada de libertação nacional que culminou com a proclamação unilateral da independência em Boé, a 24 de Setembro de 1973.
Mas há uma questão que muito honestamente se deve colocar:
e os casos cujas investigações ainda Não foram concluídas ou foram concluídas e Não foram julgados, desde os assassinatos, os desvios de fundos púbicos, etc. etc..?
Em termos de prioridades ou urgência, por onde é que se devia começar para dar um sinal de que finalmente devemos acreditar numa justiça que seja transparente e cega, capaz de atrair o investimento de que o a Guiné-Bissau tanto precisa para se desenvolver?
Sejamos mais tolerantes e mais compreensivos, evitando comportamentos que atentem à unidade e à coesão social, pilares fundamentos para uma convivência sã entre os Guineenses, pabia anos tudo i kil um son, na memo capaz cu no ta cume nel, na memo puti cu no ta bibi iagu, Ina mesmo mistidas cu no ta contra nel, dentro do espirito da Guinendadi.
Os Guineenses querem ver resolvidos os problemas da escola, educação e de outras necessidades básicas que constituem as principais necessidades do ser humano, e Não de medidas que restrinjam as liberdades dos cidadãos.
Por amor di Deus, no para és! No sinta na memo mesa no conversa pá dismantcha maman Guine, pá no ndiante, suma cu nha pape, El Comandante e herói, Manel Saturnino ta considja ba!
Mantenhas di Guinendadi!
No mama ku kumpanhe!
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