Ainda continua por esclarecer o caso dos selos desaparecidos na delegacia das finanças de Bafatá, zona leste do país, avaliados em mais de 4 milhões de francos cfa. Dois funcionários foram suspensos acusados serem os denunciantes do acto da corrupção.
Esta informação foi avançada, em Abril último, à Rádio Sol Mansi, por várias fontes em Bafatá e estas informações acabaram por merecer investigações por parte das entidades competentes.
Na altura os funcionários da delegacia do comércio da região de Bafatá, leste do país foram ouvidos, no dia 27 do mês de Abril, na Polícia Judiciária para o esclarecimento sobre o roubo destes selos.
Depois de ganhar contornos, como forma de resolver a situação internamente, os funcionários chamaram um vidente (conhecido por muru na nossa sociedade), que na sequência chamou o nome de uma pessoa que há semanas estava em Bissau.
Naquela altura, os delegados das finanças não quiseram gravar a entrevista enquanto se esperava o desfecho, mas a Sol Mansi sabia que era uma instrução dos superiores.
No entanto, esta situação continua a ganhar rostos, porque, na semana passada, a RSM sabe que dois funcionários daquela instituição estatal foram despedidos acusados de serem as pessoas que denunciaram esta informação á RSM.
No entanto, hoje, durante a sessão parlamentar, o deputado da Nação, Adulai Baldé, pressionou a devolução dos 100 milhões de francos cfa retirados da conta dos centros sanitários da região de Bafatá, durante a administração de António Deuna.
Ainda na cidade de Bafatá ainda fica por esclarecer a retirada, no início deste ano, de 9 milhões de francos cfa no Comité de Estado.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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