Bissau, 28 jun 2021 (Lusa) – A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau vai prosseguir com a greve geral na Função Pública do país em julho, disse hoje à agência Lusa o secretário-geral da central sindical, Júlio Mendonça.
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) tem convocado, desde dezembro, ondas de greves gerais na função pública, para exigir do Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (76 euros) para o dobro.
“Entregamos outro pré-aviso de greve na sexta-feira para todo o mês de julho”, disse Júlio Mendonça.
Questionado se tinham acrescentado mais pontos à revindicação, Júlio Mendonça disse que a UNTG passou também a exigir uma “auditoria às contas do Estado”.
Sobre a adesão à greve no mês de junho, o secretário-geral da UNTG disse que “já não contabilizam”, mas que afetou principalmente o setor da saúde e educação.
A UNTG iniciou em dezembro greves gerais mensais que têm paralisado, sobretudo, o setor da saúde, com impacto, por exemplo, na realização de testes para detetar covid-19, e na educação, com um ano letivo praticamente inexistente também devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
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