terça-feira, 8 de junho de 2021

Antigos e novos passaportes da Guiné-Bissau vão circular em simultâneo até final de 2022

Bissau, 08 jun 2021 (Lusa) - Os antigos e os novos passaportes da Guiné-Bissau, apresentados na sexta-feira, vão circular em simultâneo até 31 de dezembro de 2022, esclareceu o Ministério dos Negócios Estrangeiros guineense.

"A partir do dia 01 de janeiro de 2023 só vai estar em circulação a nova gama de passaportes", pode ler-se num comunicado a que a Lusa teve hoje acesso.
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, apresentou na sexta-feira quatro novas gamas de passaportes que disse serem "dos mais seguros do mundo" e com os quais espera abrir portas ao país.

Os novos passaportes são ordinários (para cidadão comum), de serviço (para funcionários públicos), diplomáticos e especiais, assinalou Suzi Barbosa, que pede rigor e cumprimento da lei na atribuição dos documentos.

Os passaportes são designados da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Até aqui a Guiné-Bissau emitia os passaportes ordinário, de serviço e diplomático, mas a partir de agora passa a ter passaportes especiais.

As novas gamas de passaportes começaram a ser emitidos na segunda-feira e terão 32 páginas.

A ministra dos Negócios Estrangeiros guineense avisou que será "rigorosa no cumprimento da lei da atribuição de passaportes" e exortou aos técnicos do seu ministério a seguirem o exemplo.

Suzi Barbosa afirmou que os novos passaportes da CEDEAO que a Guiné-Bissau adota "são dos mais seguros do mundo" e poderão permitir a que os seus titulares, cidadãos guineenses, não tenham dificuldades na obtenção de vistos para outros países.

A ministra explicou que as antigas gamas de passaportes em circulação "são seguras e válidas", embora não cumpram com todos os requisitos de segurança exigidos no quadro da CEDEAO, daí a razão de o Governo guineense decidir pela introdução de "mais elementos de segurança" nos novos documentos.

Suzi Barbosa disse ainda que os novos passaportes vão permitir à Guiné-Bissau assinar acordos de isenções de vistos para vários espaços comunitários, nomeadamente com a União Europeia.

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