terça-feira, 8 de junho de 2021

Flora Gomes distinguido com Prémio McMillan-Stewart 2021

 

O realizador e cineasta guineense, Flora Gomes, foi distinguido com o Prémio McMillan-Stewart de Distinção em Cinema.
A iniciativa foi do Film Study Center da Universidade de Harvard, um centro norte-americano de realizadores que apoia o cinema de não-ficção independente e inovador.
Além da distinção, Flora vai receber um prémio monetário de dez mil dólares e um convite para passar uma semana na Universidade de Harvard, entre o início de fevereiro e o fim de abril, do próximo ano.
Durante a sua estada, terá lugar uma retrospectiva dos filmes do realizador no Harvard Film Archive, a cinemateca e arquivo cinematográfico da universidade, acompanhada de um conjunto de masterclasses para os alunos de licenciatura e de doutoramento.
Segundo informação divulgada pela Bantumen, o júri do comité McMillan-Stewart, composto por especialistas em cinema africano internos e externos à universidade, tanto académicos e curadores como colegas cineastas, foi completamente tomado pela criatividade formal e narrativa, invenção e intervenção política, do trabalho do guineense.
De acordo com a carta enviada pela universidade ao realizador, os jurados foram unânimes nas suas decisões.
O Prémio McMillan-Stewart de Distinção em Cinema (McMillan-Stewart Fellowship in Distinguished Filmmaking, em inglês) foi estabelecido no Film Study Center, em 1997, na sequência de uma doação de Genevieve McMillan, em memória da amiga Reba Stewart, e visa apoiar cineastas excepcionais, em particular oriundos de países africanos.
Flora Gomes natural da Guiné-Bissau, nasceu em 1949, e é pioneiro do cinema local e um dos nomes maiores do cinema africano.
O cineasta produziu, entre outros filmes, O Regresso de Cabral (1976), Mortu Nega (1987), Olhos Azuis de Yonta (1992), As Duas Faces da Guerra (2007) e República di Mininus (2013).

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