O Partido de Renovação Social (PRS) manifestou-se hoje satisfeito com o "sensato recuo" da Comissão Nacional de Eleições, que revogou a decisão de incluir listas suplementares de pessoas recenseadas para votar nas eleições legislativas de domingo.
"O PRS defendia a ilegalidade dessa medida e mostra-se satisfeito com este sensato recuo, certamente motivado pela chegada de observadores da comunidade internacional e pela denúncia feita pelo PRS à imprensa", refere-se num comunicado do partido.
No comunicado, o PRS, liderado por Alberto Nambeia, refere que espera que "mais nenhum incidente ocorra até (e durante) a contagem de votos".
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau revogou na quinta-feira a decisão de criar uma lista suplementar de votação para as pessoas que se recensearam, mas cujos nomes não constam nos cadernos eleitorais informatizados.
A decisão da CNE de autorizar as listas suplementares provocou reações do Partido de Renovação Social (PRS) e do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), que consideraram a medida ilegal.
O PRS anunciou, na quarta-feira, que interpôs uma providência cautelar junto do Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau para impedir a utilização de listas suplementares de votação.
A Guiné-Bissau realiza eleições legislativas no domingo.
Mais de 761 mil eleitores vão escolher o novo parlamento do país entre 21 partidos políticos.
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