segunda-feira, 4 de maio de 2015

«FUNÇÃO PÚBLICA GUINEENSE» PRESIDENTE DA REPÚBLICA PEDE COMBATE À CORRUPÇÃO

Presidente da Republica da Guiné-Bissau


Bissau, 04 Mai 15 (ANG) - O Presidente da Republica, instou ao Governo no sentido de tudo fazer para baixar o nível de corrupção no aparelho de Estado e aumentar a produtividade na administração pública.

José Mário Vaz que falava recentemente num encontro com os elementos dos sindicatos e da sociedade civil guineense, no qual ainda prometeu encontrar soluções para estancar o aumento dos preços dos produtos de primeira necessidade bem como o hábito de chegada tardia dos funcionários aos seus locais de serviços.

O encontro do Presidente da República com as Centrais Sindicais serviu para a análise do aumento dos preços dos produtos da primeira necessidade no país, a falta de produtividade na Administração Pública, da corrupção, e exploração ilícita dos recursos haliêuticos. 

José Mário Vaz disse que as questões acima referidas são preocupantes e que não lhe deixam dormir.

Por isso, garante alargar o encontro à outras instituições, tais como o Tribunal de Contas, o Ministério Público e por último presidir uma reunião do Conselho de Ministros para, em conjunto, se discutir e encontrar soluções sobre os referidos assuntos.

“Os funcionários públicos chegam tarde aos seus postos de trabalho e a maioria deles abandona antes da hora normal de saída os seus serviços. Isso não pode continuar assim, porque as pessoas estão a receber regularmente os seus salários mensais”, criticou.


O Chefe de Estado recordou de duas promessas de campanha eleitoral, que foram a de acabar com as “Bancadas” de promoção do desemprego e a corte desenfreada de madeiras.

Perante essas situaçöes, o Presidente da República disse não haver motivos para a comemoração do 1º Maio, “se durante um ano os funcionários públicos não conseguem contribuir em nada para o desenvolvimento do pais”.

Enquanto isso, o Secretario geral da UNTG e o da Confederação dos Sindicatos Independentes Estêvão Gomes Có e Filomeno Cabral foram unânimes em justificar os desleixos no aparelho de Estado com o salário baixo que os funcionários públicos auferem, e defenderam o reajuste salarial na administração pública guineense.

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