No Egito, o ex-presidente Mohamed Morsi, deposto pelo exército em 2013, foi condenado à morte por espionagem, traição, fuga da prisão e violência durante a revolta de 2011.
Uma centena de outros réus, incluindo líderes proeminentes da Irmandade Muçulmana, foram também condenados à pena capital.
Todos os acusados devem ser alvo de um parecer, não vinculativo, do mufti do Egito, a autoridade religiosa do país.
Mohamed Morsi havia sido condenado no mês passado a 20 anos de prisão por “violência usada e tortura de manifestantes”, na revolta de 05 de dezembro de 2012 em frente ao palácio presidencial.
Esta condenação é vista como uma extensão da política repressiva contra a Irmandade muçulmana seus principais alidados.
Este foi o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, e para evitar a pena, pode ainda apelar da decisão ou obter a graça presidencial do general Abdel Fattah al-Sissi, agora na chefia do Estado depois de um ano tumultuoso que levou à prisão mais de 15 mil pessoas, não apoiantes do atual regime.
euronews
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