A Shell transferiu parte da sua participação na exploração petrolífera em São Tomé e Príncipe para a Petrobras e a Galp, no bloco 4. De acordo com o director executivo da Agência Nacional de Petróleo, Álvaro Silva, cada empresa passa a deter 27,5% do bloco, reduzindo assim a posição da Shell, que antes controlava 85% da concessão. O Estado são-tomense mantém os 15% já assegurados.
A decisão da Shell tem como objectivo partilhar os riscos do negócio que envolve investimentos elevados. A petrolífera britânica optou por trazer parceiros estratégicos que a apoiem nos trabalhos de prospecção e exploração, explicou Álvaro Silva.
O Estado de são-tomense negociou um contrato de partilha de produção com a empresa Shell. A empresa Shell detinha 85% de participação neste bloco.
O acto que ocorreu é meramente a transferência de partes do interesse participativo da Shell para essas duas empresas.
Por outras palavras, isto é um negócio de risco e também de investimento avultado. Então a Shell trouxe parceiros para não correr o risco sozinha e não ter que investir sozinha.
Não se trata de um novo bloco a ser atribuído. O bloco já estava atribuído no ano passado, mas a Shell trouxe novos parceiros para ajudá-la a fazer os trabalhos no bloco.
Com esta nova configuração, a Shell passa a deter apenas 30% de participação, mudança que ainda depende de aprovação oficial do governo de São Tomé e Príncipe.
Em relação aos próximos passos, Álvaro Silva explicou que as empresas envolvidas devem avançar, ao longo do próximo ano, com estudos de investigação sísmica no bloco 4.
Por: RFI com Lusa
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