domingo, 27 de abril de 2025

Braima Camará: Entre a Crítica e a Visão de Futuro

 

Na política guineense, poucos nomes suscitam tantos debates, paixões e polarizações como o de Braima Camará, também conhecido como Bá di Povo. No entanto, o que muitos parecem esquecer – ou talvez ignoram por conveniência – é que lideranças verdadeiramente transformadoras não se moldam às opiniões voláteis da multidão, nem aos humores das redes sociais.

Braima Camará é um político de grande dimensão. Flexível, pragmático e visionário, é alguém que não se submete facilmente às opiniões externas à sua estrutura de consultas e reflexão. Contrariamente ao que muitos pensam, ele não decide de forma radical ou solitária. Suas decisões, ainda que firmes, resultam de um processo estratégico baseado em escuta, análise e projeção de longo prazo.
A recente decisão do Coordenador Nacional do MADEM-G15 tem gerado reações diversas. Acompanhei atentamente as vozes críticas que se levantaram nas últimas semanas e, com base nisso, chego a uma conclusão: a opinião pública está claramente dividida entre os que compreendem a lógica estratégica da decisão e os que a rejeitam por razões ideológicas, emocionais ou conjunturais.
Respeito todas essas opiniões – a pluralidade é saudável e faz parte do jogo democrático. No entanto, é preciso reconhecer uma verdade incontornável: nem todos possuem a capacidade de ver o futuro e projetá-lo com clareza. Braima Camará tem essa habilidade rara.
Alguns ativistas e críticos, sobretudo nas plataformas digitais, tentam moldar o debate público com opiniões legítimas, mas nem sempre embasadas na realidade política nacional. Braima Camará, por sua vez, não está – nem deve estar – refém dessas vozes. Ele respeita todas as manifestações enquanto expressão do exercício democrático, mas decide com base no interesse coletivo e nos valores supremos da Nação, não para agradar ou responder aos impulsos digitais.
Muitos esquecem o percurso de luta e resiliência que fez de Braima Camará o que ele é hoje. Houve um tempo em que poucos acreditavam na sua visão; foi rotulado de sonhador, de louco, de outsider. No entanto, ele desafiou o sistema político burocrático e conservador da época, abrindo caminho para uma nova geração de pensamento político mais dinâmico e conectado com o povo.
Hoje, mesmo sem ter atingido todos os objetivos a 100%, podemos afirmar com segurança: valeu a pena acreditar. E vale a pena continuar a acreditar. Braima Camará não é apenas um "animal político", como se diz no jargão popular; ele é uma mente estratégica, capaz de encontrar soluções viáveis mesmo nos momentos mais difíceis, quando outros já perderam a esperança.
É preciso, portanto, moderar o radicalismo precoce com que alguns observam os seus últimos passos, sobretudo no contexto da tão debatida “reconstrução interna” do MADEM-G15. O tempo mostrará que essas decisões têm por base um projeto de médio e longo prazo, centrado na estabilidade, na união e no fortalecimento institucional do partido.
Aos que têm dúvidas, proponho o exercício da paciência e da observação crítica. Vamos dar o benefício da dúvida àquele que tem, repetidamente, provado ser uma peça-chave na política nacional.
A política é uma construção de narrativas, mas também de coragem. E é justamente isso que incomoda os adversários: Braima Camará não é manipulável, não é frágil e não é previsível. Ele representa uma ameaça real ao sistema tradicional, razão pela qual tantos tentam diminuir o seu protagonismo.
CONSIDJU PÁ MILITANTES I ATIVISTAS DE MADEM-G15. @destacar:
1. "A banalização das declarações de um líder no seu próprio campo enfraquece sua autoridade, gera confusão interna, alimenta divisões e compromete a credibilidade do projeto político que lidera."
2. "Quando as declarações de um líder são banalizadas dentro do seu próprio campo, o efeito imediato é a erosão da autoridade, a fragmentação da base de apoio e a perda de direção estratégica."
3. "Quem banaliza a voz do seu líder cava a própria desunião e abre espaço para o fracasso coletivo."
4. "Nenhum projeto político se sustenta quando a palavra do seu líder é tratada com indiferença ou desconfiança interna."
5. "Respeitar a palavra do líder é proteger a nossa força. Banalizá-la é entregar a vitória aos adversários."
6. "Braima Camará não é apenas um líder — é a força que garante a nossa unidade. Respeitar a sua palavra é garantir o futuro do MADEM-G15."
7. "Bá di Povo guiou-nos até aqui contra todas as dificuldades. Quem banaliza a sua liderança esquece o quanto custou construir este caminho."
8. "Dividir-se diante das orientações de Braima Camará é oferecer de bandeja a vitória aos nossos adversários. O nosso dever é unir, não enfraquecer."
9. "Braima Camará é nossa bússola. Quem não respeita a bússola perde o caminho."
Não entreguemos, de bandeja, vantagem aos nossos adversários. Eles nunca quiseram – e nunca quiserão – ver Braima Camará como protagonista político. Mas o tempo, mais uma vez, será o melhor juiz.

Por: [ADP_Pseudônimo]

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