A Guiné-Bissau vai acolher em maio, pela primeira vez, o congresso de médicos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), uma iniciativa que o ministro da Saúde, Dionísio Cumba, disse ser propícia para discutir o pós-pandemia de covid-19.
Em entrevista à Lusa, o governante guineense afirmou que, apesar das dificuldades, o país está pronto para receber o congresso que vai decorrer entre 04 e 05 de maio, em Bissau, juntando os bastonários das ordens de médicos de países da CPLP.
"Convidámos todos, mas alguns não vão poder participar, mas temos já a confirmação dos bastonários das ordem dos médicos de Angola, Brasil, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe", notou Dionísio Cumba.
O ministro guineense disse que o país contou com "um grande apoio" do seu cônsul honorário na cidade do Porto, o também médico José Manuel Pavão, que sempre incentivou a que a Guiné-Bissau acolhesse o evento, observou.
O décimo congresso da comunidade médica de língua portuguesa, que terá como lema principal "Saúde lusófona pós-pandemia", vai ainda debruçar-se sobre a violência no exercício da medicina, capacitação e desenvolvimento do capital humano em saúde bem como realizar a assembleia geral da organização.
O ministro guineense adiantou que os profissionais da medicina dos países lusófonos vão aproveitar o facto de o evento coincidir com o Dia da Língua Portuguesa, 05 de maio, para debater o tema: "Língua como fator de coesão".
No mesmo dia terá lugar uma sessão de demonstração da cultura e potencialidades do turismo guineense, indicou o ministro.
"Será uma oportunidade também para demonstrar coisas positivas que acontecem na Guiné-Bissau", disse Dionísio Cumba.
Conosaba/Lusa
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