Bissau,15 Abr 22(ANG) – O secretário-geral da Associação Nacional dos Proprietários das Farmácias(Anaprofarm), afirmou que os preços de medicamentos vendidos no país não sofreram aumentos, não obstante a conjuntura mundial difícil, provocada pela Covid-19 e a guerra na Ucrânia.
Ahmed Akhdar, em entrevista à ANG, sobre os disparos de preços de produtos e combustíveis que se verificam nos últimos tempos no país, disse que, os referidos aumentos ainda não atingem os medicamentos.
Akhdar igualmente proprietário da Farmácia Moçambique, lamentou no entanto, a proliferação das farmácias nas últimas décadas no país, devido ao que diz ser “concessão exagerada de licenças de operação, sem o respeito pelas regras estabelecidas por lei”.
Aquele responsável criticou que não estão a ser respeitadas as regras de distanciamento de 500 metros entre farmácias, o estabelecimento de farmácias em localidades com densidade populacional de pelo menos 30 mil habitantes, entre outas regras estabelecidas por lei..
“A titulo de exemplo, nota-se agora na capital Bissau, a sufocação das farmácias sem o respeito às normas, ou seja até alguns funcionam muito próximos aos Hospitais e deixando as regiões onde as populações mais necessitam das suas presenças, totalmente vazias”, sublinhou.
Acrescentou que, na maioria das regiões do país, as populações se deslocam muitos quilómetros a procura de estabelecimentos farmacêuticos.
O Secretário-geral da Anaprofarm disse que não obstante terem mantido os preços de medicamentos, o Estado, através de diferentes instituições, aumenta anualmente as taxas sobre farmácias.
“As farmácias estão a atravessar momentos difíceis, em termos de assegurar as despesas com os seus funcionários, energia eléctrica, renda, faturação entre outros”, disse.
Disse que, apesar das dificuldades mencionadas, continuam a praticar os preços acessíveis, tendo em conta o espírito humanístico e de caridade bem como para salvaguardar a saúde às populações carenciadas.
Conosaba/ANG/ÂC//SG
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