A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) esteve reunido esta quarta-feira (28 de Março) com as forças de Defesa e Segurança cujo propósito é transmitir aos militares os motivos do trabalho do fundo na Guiné-Bissau.
A margem do encontro dos militares com a missão que se encontra no país há mais de uma semana o ministro do governo demitido João Aladje Fadia afirmou que no encontro os militares ficarão a saber o que é preciso fazer para o crescimento económico do país.
«Quiseram fazer esta conferência com o sector da defesa e Segurança para transmitir um pouco do que estão a fazer no país e colher a reacção desta importante franja da sociedade que muitas das vezes parecem que estão deslocados da realidade», conta Fadia para depois realçar que “o objectivo é dar a luz o que é preciso fazer para o crescimento sustentável da nossa economia em que fazem parte as forças de defesa e segurança”.
Por outro lado, o ex-ministro lembrou que ao longo dos últimos três anos a Guiné-Bissau tem registado taxa de crescimento muito razoável, isto é na ordem de 6%.
Entretanto, o representante do FMI no país Óscar Melhado sublinhou que a Guiné-Bissau atingiu as metas proposto ao fundo, particularmente nas finanças públicas atingiram as metas “e neste momento estão a discutir um programa para mais um ano “porque a Guiné-Bissau tem um bom comportamento” tendo afirmado depois que a estabilidade política é importante para o progresso e o desenvolvimento. “ Neste particular, queremos partilhar com o sistema de segurança nossa ambição de como desenvolver o país, se temos que fazê-lo a curto ou a longo prazo”, sublinha representante do FMI.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) tinha considerado que a Guiné-Bissau continua a demonstrar "desenvolvimentos positivos" da sua economia, suportados pelo elevado preço do caju e boa gestão orçamental.
O crescimento que se tem verificado na economia durante os últimos dois anos continua, apoiado pelos elevados preços do caju e uma boa gestão orçamental que tem melhorado as finanças públicas", disse Tobias Rasmussen chefe da missão do FMI para a Guiné-Bissau.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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