A Associação dos Albinos da Guiné-Bissau promoveu esta terça-feira (13 de Março) e com a duração de um dia uma conferência para analisar a problemática do albinismo no país.
Durante o encontro será analisado direitos dos albinos e a luta contra a sua discriminação e exclusão, participação social dos albinos e o medo e outro aspecto psicológico que os envolve.
Celina Tavares, em representação do Ministro da Mulher e Solidariedade Social disse que é preciso criar condições para que os albinos não sejam completamente negligenciados no atendimento das suas necessidades.
«A Associação tem que enveredar esforço no sentido de nas tabancas e regiões encontrar mais albinos e saber ao certo quantos são, se necessitam de fundos para transportes, alojamentos e alimentações que ainda não tiveram. Há uma necessidade de transformar a política de exclusão em inclusão no país, e criar condições para os albinos que são completamente negligenciados no atendimento das suas necessidades de saúde, educação e protecção do meio ambiente que é fundamento para o exercício pleno de cidadão (…) As dificuldades enfrentadas pelos albinos são grandes perante poucos recursos que o país tem principalmente na educação em que precisam de salas de aulas apropriada para seu cuidado visual, que são: telescópios, barras de leituras, lupas, filtro de luz solar, entre outros», aconselha e responsável.
Para o Presidente da Associação dos Albinos da Guiné-Bissau, Alberto Siga, precisam fazer novo recenseamento para conhecer o números exacto dos albinos para depois recordar que desde 2006 que a associação efectuou e conseguiu recensear 72 albino em todo território nacional.
“Até a data presente não se sabe se aumentou ou diminuiu e precisamos da actualização ou novo recenseamento porque os albinos sofrem grandes dificuldades”.
Esta conferência sobre problemática do albinismo na Guiné-Bissau enquadra-se no projecto “ No barsa albinos- promoção da integração dos albinos na sociedade.
Por: Bíbia Marisa Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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