Bubo NaTchuto confessou os crimes de tráfico de droga em maio de 2014, estando em prisão preventiva em Nova Iorque desde então. Ex-chefe de Estado-Maior da Guiné-Bissau pode enfrentar prisão perpétua.
O ex-chefe de Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau Bubo NaTchuto, que confessou os crimes de tráfico de droga em maio de 2014, acaba de pedir um novo advogado no tribunal de Nova Iorque onde o seu processo decorre.
Segundo fonte do tribunal, o novo advogado, que substitui Sabrina Shroff, já foi nomeado, chama-se Patrick James Joice e vai estar presente na próxima audição do caso, que acontece a 13 de junho.
Bubo Na Tchuto foi capturado pelos Estados Unidos numa ação antidroga em 2013 e confessou os crimes no ano seguinte, bem como outros três homens que foram detidos na mesma ocasião.
Ao contrário destes outros homens, que receberam a sua sentença meses depois, Na Tchuto ainda não foi sentenciado e o seu caso está selado no tribunal onde decorre.
Na altura da confissão, fonte ligada ao processo disse à Lusa que o ex-militar tomou essa decisão para conseguir uma redução da pena, que pode ir até perpétua.
Quanto aos outros homens, Tchamy Yala foi condenado a cinco anos de prisão, Papis Djeme foi condenado a seis anos e meio de prisão e Malam Mane Sanha já cumpriu os 36 meses de pena e foi deportado no final do ano passado para Portugal, por ter nacionalidade portuguesa e guineense, mas ter usado o passaporte português no processo de deportação.
Em abril de 2103, Na Tchuto e os companheiros foram detidos em águas internacionais, ao largo de Cabo Verde, por uma equipa da agência de combate ao tráfico de droga norte-americana.
Segundo a acusação, Na Tchuto cobrava um milhão de dólares norte-americanos (cerca de 900 mil euros) por cada tonelada de cocaína da América do Sul recebida na Guiné-Bissau.
observador com Conosaba
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