Foto arquivo: Cannabis
A Guiné-Bissau é citada no relatório Mundial Sobre Drogas 2016, publicado, ontem, pelo aumento das reservas cambiais de 33 milhões de dólares em 2003 para 174 milhões de dólares em 2008
Segundo o relatório o aumento foi reflexo de lavagem de dinheiro que teve origem nas drogas.
E, ontem, a Unidade Nacional de Combate a Droga de Polícia Judiciária apreendeu no aeroporto internacional Osvaldo Vieira 1 kg de cocaína com destino à Lisboa.
Também um dos países do PALOP citado é o Cabo Verde que teve o maior número de apreensões de cocaína na África Ocidental entre 2009 e 2014.
Mas a Itália e a França registaram as maiores apreensões, no que sinaliza o aumento do transporte da droga para a Europa.
O Brasil é o ponto de origem da droga mais citado entre as nações latino-americanas que exportam cocaína para mercados não-europeus, especialmente os continente africano e asiático.
O Brasil também aparece no documento pelo uso do crack. A prevalência de HIV nesses usuários é oito vezes mais alta que o da população em geral brasileira, que é de 0,6%.
Entretanto, no mesmo relatório, publicado pela Rádio ONU, as Nações Unidas revelaram que 207 mil pessoas morreram por causa do uso de drogas em 2014.
O estudo destaca que mais de 29 milhões de pessoas sofrem de transtornos relacionados ao uso de drogas. Em apenas um ano, houve um aumento de 2 milhões de novos casos de distúrbios.
Apesar da queda de 38% na produção mundial de ópio, a heroína continua bastante disponível porque os seus traficantes armazenaram grandes stocks das colheitas abundantes dos últimos anos, refere a mesma fonte.
"A continuação do baixo consumo da cocaína nos Estados Unidos e na Europa reduz o mercado global da droga, enquanto a quantidade aumenta na Colômbia, o maior produtor mundial de folhas de coca", indica o mesmo relatório.
Cerca de 17 milhões de usuários de drogas são viciados em opiáceos, que incluem a heroína, ópio e morfina. As substâncias derivadas do ópio continuam a representar a maior ameaça para a saúde dentre as drogas principais.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi/Conosaba
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