Os 15 deputados expulsos do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) denunciaram que os seus salários foram suspensos de forma arbitrária e abusiva por parte do Presidente da Assembleia Nacional Popular na sequência da crise político parlamentar.
Esta sexta-feira, 8 de Abril, em conferência de imprensa, Rui Diã de Sousa, em nome dos 15 deputados, ameaçou mover uma queixa-crime contra o Presidente da ANP sobre “crimes de titulares de cargos públicos”.
“Os nossos salários foram suspensos de forma arbitrária e abusiva e não só, como também notificaram à CEDEAO, informando-a que nós deixamos de ser deputados de nação” protestou Diã de Sousa que considera que “isto só tem um nome, abuso, indisciplina e falta de conhecimento das leis”.
Na mesma ocasião Diã de Sousa congratulou-se ainda com a decisão do Supremo Tribunal de Justiça que declarou esta terça-feira a inconstitucional material e formal da deliberação da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular.
Entretanto, o Partido Nova Democracia e os 18 partidos sem assento parlamentar, também manifestaram satisfação com o acordão nº 3 do Supremo Tribunal de Justiça e aconselha à mesa da Assembleia Nacional Popular a acatar o último acordão do Supremo Tribunal de Justiça.
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