Bissau, 15 Dez 15 (ANG) – O ministro do Turismo e Artesanato defendeu a necessidade de se dar mais atenção ao sector de forma a proporcionar-lhe um ambiente favorável aos investimentos.
Malam Djaura, que falava à imprensa na segunda-feira após ter visitado algumas unidades hoteleiras da capital, disse que o balanço é positivo por lhe permitir conhecer o estado físico, o funcionamento e o nível da qualidade dos serviços prestados pelos referidos estabelecimentos hoteleiros.
O governante anunciou que na próxima semana serão visitadas igualmente mais unidades hoteleiras do país, concretamente das regiões de Bolama Bijagós, que também estão contempladas na sua agenda.
Aquele responsável prometeu que na fase seguinte desta ronda serão visitados outros tipos de empreendimentos turísticos nomeadamente os restaurantes, casas de pastos, entre outros.
Malam Djaura revelou que no final destas visitas produzirão um relatório que será apresentado aos parceiros no sentido de, em conjunto, analisarem algumas questões na perspectiva de encontrar soluções para os problemas do sector.
Por sua vez, Rui de Carvalho, da Associação do Turismo na Guiné-Bissau disse que cada vez que o país entra num momento de instabilidade o sector hoteleiro e turístico sofre uma quebra nos seus rendimentos.
Para Carvalho um outro problema do sector tem a ver com a insuficiência de números de quartos nos hotéis para responder as demandas do mercado.
Aquele proprietário de um dos hotéis de Bissau disse que o sector de turismo poderá concorrer futuramente com a fileira da castanha de caju, ou mesmo ultrapassa-la caso o governo investir seriamente no desenvolvimento das infraestruturas turísticas do país.
“A Guiné-Bissau tem ilhas espetaculares isso sem contar com as outras partes do interior do país que apresentam uma fauna e flora rica em espécies, uma diversidade cultural e todo um conjunto de atracções turísticas que permitem uma concorrência com sector turístico de outros países”, ilustrou.
Indagado sobre o que é que o sector tem feito em termos de turismo ecológico, Rui de Carvalho afirmou que está a ser feito um trabalho de fundo relativamente a essa questão, reconhece, contudo, que ainda falta muita coisa por se fazer.
Disse que esse trabalho deve ser iniciado ao nível das ilhas preservando os patrimónios eco turísticos para depois passar para as zonas urbanas e assim sucessivamente.
ANG/FGS/SG\\Conosaba
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