Bissau,16 Nov 15 (ANG) - A ministra da Defesa Nacional exortou as Forças Armadas da Guiné-Bissau (FA,s) a continuarem ao serviço do povo respeitando as autoridades e os poderes legalmente instituídos e não ingerir-se nos assuntos políticos.
Em menagem alusiva ao Dia da celebração dos 51 anos da criação das FA,s, que hoje (16) se assinala, Maria Adiatu Nandigna disse que no tempo da paz os militares devem trabalhar para o desenvolvimento do país.
A ministra da Defesa Nacional sublinhou que as Forças Armadas foram longamente associadas as constantes instabilidades políticas e governativas do país por se implicarem nos actos de subversão da ordem constitucional.
"Este facto deve despertar a nossa atenção sobre o nosso comportamento e chamar-nos atenção sobre os passos futuros que devemos dar para que a honra e dignidade conquistada com muito sacrifício, suor e sangue não seja beliscada", aconselhou.
"O espírito republicano demonstrado muito recentemente durante a crise política, deve continuar", realçou a ministra que lembrou que se deve corrigir os erros do passado e melhorar cada, vez mais, o funcionamento da classe castrense em todos os domínios.
Maria Adiatu Nandigna sublinhou que o respeito que as Forças Armadas conquistaram nos últimos tempos garças ao seu comportamento e bom relacionamento com as populações e a confiança que inspiram junto dos parceiros de desenvolvimento deve prosseguir e ser consolidado.
Declarou que a Guiné-Bissau precisa de FA,s verdadeiramente republicanas defensora da integridade territorial e garante da paz, da estabilidade e da segurança nacional.
Nandigna afirmou que a produção militar deve ser uma estrutura importante não só na melhoria das condições de vida e de habitabilidade nos quartéis, mas também na redução das despesas do Estado para com as FA,s sobretudo no domínio alimentar.
"Nesta perspectiva, vamos mobilizar recursos a fim de criar melhores condições para o seu funcionamento e consequentemente melhorar a sua produtividade em todos os domínios da sua intervenção", frisou.
A ministra salientou que a recente visita que efectuou à algumas unidades militares do país, permitiu-lhe constatar as dificuldades com que deparam os homens nas casernas.
"A este respeito, quero assegurar-vos que o Governo trabalhará de forma mais ardua possível para inverter esta situação e criar melhores condições de vida e de habitabilidade nas casernas", prometeu.
As Forças Armadas da Guiné-Bissau foram criadas em 16 de Novembro de 1964 em Cassacá, sector de Cacine, região de Tombali, sul do pais.
ANG/ÂC/JAM\\Conosaba
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