Bissau 30 Ago 15 (ANG) - Os utentes de energia eléctrica contestaram hoje a falta de luz que há duas semanas se tem verificado no país e que tem dificultado a vida e os negócios dos citadinos da capital.
Numa entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), o Director Comercial da Imprensa Nacional (Inacep - EP) considerou de “grave” a situação da falta de corrente eléctrica que se vive no país.
Bubacar Sera afirmou que a situação tem sido stressante, pois, a corrente electrica só é fornecida aos consumidores das 19 horas às 07 horas da manhã tempo insuficiente para a conservação dos alimentos e outros produtos nos frigoríficos.
Para o cidadão Nácar Seidi é triste a situação da penúria da luz que assola o país há duas semanas.
“Não sabemos de concreto o que é que se passa”, disse o agente de segurança privada de uma das empresas da fileira de cajú no país.
Afirmou estar a deparar-se com problemas ao chegar a noite no seu posto de serviço devido a falta de iluminação nesta hora, o que não lhe permite fazer a ronda ao local que vigia.
Por sua vez, a doméstica, Rute António Milaco, disse que a falta de luz tem dificultado a realização das suas tarefas caseiras assim como o seu comércio de sumos e sanduiches.
“Esta situação tem complicado o meu lucro, porque sou obrigada a comprar gelo para conservar o meu sumo a fim de poder satisfazer a minha clientela”, observou.
Há duas semanas que a empresa de Electricidade e Aguas da Guiné-Bissau(EAGB) não tem podido manter o fornecimento permanente de luz electrica aos citadinos de Bissau, carência que havia sido ultrapassada com o Governo demitido de Domingos Simões Pereira, depois de vários anos de fornecimento irregular de luz e agua na capital guineense.
ANG/FGS/SG/Conosaba
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