PRESIDENTE DA COMISSÃO DA UNIÃO AFRICANA (UA), NKOSAZANA DLAMINI ZUMA
Addis Abeba - A União Africana (UA) pediu, nesta sexta-feira, o aumento da força regional para sete mil e 500 homens a fim de pôr fim aos abusos "espantosos" cometidos pelos insurgentes islâmicos nigerianos do Boko Haram.
"Os abusos espantosos do Boko Haram, a sua crueldade indizível, o seu desprezo total pelas vidas humanas, são destruições de bens totalmente gratuitas, que não têm igual", denunciou a presidente da Comissão da UA, Nkosazana Dlamini Zuma.
"Em consequência, recomendou-se que os países da região sejam autorizados a aumentar a Força Multinacional para sete mil e 500 homens", continuou Zuma, na nota divulgada após uma reunião, quinta-feira à tarde, do Conselho para a Paz e a Segurança da organização, antes da cimeira da UA, que acontece nesta sexta-feira em Addis Abeba.
O Boko Haram assumiu o controlo de grandes territórios no nordeste da Nigéria e multiplica as suas incursões no Camarões e nas proximidades do Tchad e do Níger.
Uma cooperação militar foi decidida no final de 2014 pelos países-membros da Comissão da Bacia do lago Tchad (Camarões, Níger, Nigéria e Tchad).
Essa força, composta por cerca de 700 homens de cada país, além do Benin, tem dificuldades para actuar, devido a divergências entre Lagos e os vizinhos.
portalangop.co
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