Bissau, 27 Jan 15 (ANG) – A Direcção da recém-criada Associação Nacional de Jovens Empresários da Guiné-Bissau (ANJE-GB), foi empossada terça-feira, numa cerimónia presidida pelo Director do Gabinete do Presidente da Câmara de Comercio, Industria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau (CCAIS).
Na ocasião, Saliu Ba disse que a ANJE-GB não é apenas uma simples associação, porque doravante os seus associados serão vistos como empregadores e por isso têm muito trabalho a fazer.
“Há muitas directivas da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) e da CEDEAO que serão implementadas por vocês como jovens beneficiários das novas tecnologias. São vocês que terão que acabar com o modelo da antiga geração,” aconselhou Saliu Bá sem precisar à que modelo se refere.
Por outro lado, apelou aos recém-empossados a inserirem-se no mercado de Bolsa de Valores da União, e recordou-lhes a necessidade de, a partir de agora, se preocuparem em dar as suas contribuições ao governo e se inscreverem os seus associados na Previdência Social.
No que diz respeito ao sector da castanha de caju, Saliu Bá aconselhou aos jovens empresários a discutirem com o governo, sobre a necessidade e prioridade da transformação local deste produto.
Por seu turno, o Presidente da ANJE-GB, Luís Amílcar da Mata Sambu, classificou a organização como “preciosa alavanca” do presente, para se afirmar no mundo de negócios.
“Na nossa leitura, o país tem que começar a traçar novos horizontes e subir para importantes patamares. Por isso, são necessária uma maior mobilização e envolvimento da sociedade guineense em toda a sua dimensão em torno das grandes questões,” disse Luís Amílcar.
Acrescentou que nos últimos tempos têm assistido um apoio louvável do governo que permitir que, em tempo record, se formalize as empresas.
Sambu afirmou que esse apoio incentiva e convida aos empresários a uma maior dinâmica na congregação de esforços com vista ao desenvolvimento de actividades empresariais.
Para Luís Sambu, o país pode atingir um desenvolvimento económico sustentável se a classe empresarial mostrar uma dinâmica reveladora de crescimento estratégico.
“Para que isso aconteça é necessário que o governo, em parceria com o Sector Privado, actue com mecanismos e estratégias que promovam um ambiente de negócios favorável no mercado nacional, disse.
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