Segundo caso de excisão em tribunal desde que a prática é ilegal no país envolve seis arguidas da Guiné-Conacri, denunciadas pelos pais de três meninas.
É o segundo processo-crime relacionado com mutilação genital feminina a correr num tribunal da Guiné Bissau.
Trata-se de um grupo de seis pessoas, constituído por pais de 3 crianças excisadas no passado mês de setembro, mulheres que excisaram estas meninas e pessoas que terão facilitado a prática.
Fatumata Djaú Baldé - presidente do Comité Nacional de Luta contra a Prática Nefasta da Guiné Bissau espera que os suspeitos sejam condenados, mostrando a sua satisfação pelo julgamento em curso. Também ouvido pela RDP África, Abubacar Sultan - representante da UNICEF em Bissau, aplaudiu a iniciativa da justiça guineense. Já Laudino Carlos de Medina – secretário-executivo da Associação de Amigos das Crianças, louva a existência de um processo-crime.
Os suspeitos que estão a ser julgados em Bissau são da vizinha Guiné-Conacri, mas cometeram os crimes na capital guineense.
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