sábado, 16 de agosto de 2014

LIVRO "A SEIVA E AS RAÍZES DA HERANÇA NEGRA"


SOBRE O PROMOTOR

Mário Mendes nasceu na Guiné-Bissau e residente desde 1985 em Portugal como imigrante, ligado sempre à construção civil como esmagadora dos imigrantes africanos. Um autodidacta que de um momento para outro sentiu ser invadido pelo prazer de contar as histórias e compulsivamente escreve-las. O seu primeiro livro “A seiva e as raízes da herança negra (o conceito de negritude)” é o primeiro volume de uma série de três livros já prontos a publicar. Tudo isso para ele é, como se fosse uma necessidade biológica incontrolável de transmitir algo que lhe parecia vir do chamamento telúrico para falar sobre o seu povo, sobre a Guiné-Bissau e sobre as histórias da África. Histórias transmitidas por vezes pela narração outras vezes em forma de poemas. 

É um livro cujo título é “A Seiva e as Raízes da Herança Negra (o conceito de negretude)”, apimentado de alguns poemas. 

Um romance onde a realidade e a ficção esbarram, baralhando-se no horizonte do imaginário dos mortais.

Na sua tecelagem, o autor debruçou-se e como subterfúgio pegando na vida de um imigrante, desde a sua tenra idade, o percurso migratório, e o seu inevitável regresso a terra natal, Guiné-Bissau, os impedimentos que defrontou durante percurso da emigração.

No país, o encarar de novo, daquilo que antes lhe parecia não ter grandes impactos na vida das comunidades, no que diz respeito ao desenvolvimento social. A decadência valores culturais. Justamente promovido por um dos maiores obstáculos chamado analfabetismo, e os seus componentes, directos, a obscurantismo e a ignorância.

Uma das lutas que o país, “Guiné-Bissau” tem que enfrentar para vencer, e que a própria África também, deve defrontar e se libertar em todo continente para sua dignificação no plano global.

A turbulência politica e o desenraizamento social, económico, agressão descontrolada do meio ambiente (um sério convite ao Sahel).

Retrato da formação na escala social, no seio dos Mandjacos o nascimento, a iniciação, a juventude e a velhice. Uma etnia de estrutura matrilinear, regida por um regime de residência patriarcal, casamento, a morte e a herança. Uma das etnias que, pelo facto de viverem junto à orla marítima na costa ocidental africana, e por questão logística, ser das mais quase dizimada pelos escravagistas, situação que pela qual sua cultura, a vivência, esses ingredientes terem uma forte probabilidade de ser ou estar envolvido na origem do enraizamento de uma das maiores senão maior manifestação cultural do mundo actual. Sabe qual é

Com este trabalho pretende-se dar assim uma contribuição que não passa de uma gota, no oceano do vasto leque de culturas, parte integrante das envolvências e das vivências identitárias de um determinado grupo como sendo as suas identidades, na identidade nacional, e para uma identidade das culturas Africana.

E ao falar d´Africa, que contribuição esse continente martirizado está a dar de forma directa ou indirecta em termos da economia mundial?

Uma das coisas que você, quem quer que seja não consegue viver sem ela. Não falo de recursos naturais ou outras matérias primas, que por causa dessas todos os dias as vidas estão a ser eliminadas, não falo só da importância e o valor que consiste em ter a cor negra, mas sim de uma das coisas simples e contagiosa que todos os ser humanos não dispensam.

Sabe qual é? Se de repente não está a ver o quê, não preocupe tudo isso vai descobrir ao descortinar a SEIVA E AS RAÍZES DA HERANÇA NEGRA. “O conceito de negritude, negridade ou negricia” como queira.

O murmúrio das palavras mágicas
Apetecia-me qualquer coisa: rir de gozo, chorar de felicidade, saltar de alegria, cantar de entusiasmo, gritar de euforia e tão alta, mas tão alto, para que todos me ouçam esteja onde estivesse alguém para ouvir, mas as palavras eram mágicas, meigas, ternurentas e suaves, que parecia a voz da minha mãe, e não me atrevi abrir a boca. Porque as palavras eram antigas, num tempo muito antigo, no tempo em que os papiros ainda se aprendiam o bê-á-bá das letras.

O mar e o vento falavam tão docemente para mim, num murmúrio inaudível para quem pudesse lá estar acompanhado pela sinfonia dos rouxinóis, que entoavam as melodias de embalar na floresta que ninguém viu.

Sozinho ali sentado e completamente rendido na contemplação, ao devaneio das borboletas a bolei do aroma e da frescura da brisa matinal, estonteado pela acalmia dos movimentos do bater das suas asas, que ao serem iluminadas pelo brilho resplendor do sol nascente, ficavam quase translúcidas e para os meus olhos era o arco iris em movimento que esvoaçava até junto de mim, dando as voltas como se quisessem construir uma coroa de flores ou melhor uma áurea dos anjos na minha cabeça, obrigando-me entrega total ao cenário de aurora primaveril.

Nem dei por mim, nem pelas lágrimas que não consegui conter e que me gatinhavam na cara, nem pelo tempo que corria no tempo. Só o meu vizinho, O Silencio, é que viu o meu entusiasmo e a minha felicidade, o brilho do amor nos meus olhos…


ORÇAMENTO E PRAZOS
Necessito de 1500 euros para a edição do primeiro livro e a sua promoção, com o intuito de criar fundos próprios para deslocação e apresentação do mesmo livro, no país de origem (Guiné-Bissau). O remanescente será usado na publicação dos restantes volumes desta trilogia e os que ainda virão ser escritos, nessa fonte inesgotável de ideias para contar as historias.

- Impressão – 1200 € para
- Fundo maneio – 300

Após a angariação dos fundos necessários pretende-se que exista a primeira maquete ao final de três meses e as primeiras vendas um mês de depois. A editora será a Chiado Editora.

DOCUMENTOS
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http://ppl.com.pt/pt/prj/a-seiva

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