Conflito já atraiu 12 mil combatentes de 81 países, um número superior ao registado numa década no Afeganistão. Cidadãos de nacionalidade portuguesa são quase sempre emigrantes.
Pelo menos dez portugueses fazem parte do número crescente de jihadistas estrangeiros que combatem nas fileiras de grupos terroristas islâmicos, nomeadamente na Síria, segundo dados do Relatório de Segurança Interna de 2013 divulgado em abril. Cerca de 12 mil jihadistas de 81 países viajaram para a Síria desde o início do conflito, há três anos, valor superior aos 10 mil estrangeiros que foram para o Afeganistão em dez anos de guerra. Destes, 3 mil são originários de países ocidentais, como a maioria dos membros da UE, EUA, Canadá ou Austrália, mas também da Rússia.
No caso dos portugueses, apesar de nascidos em território nacional, a conversão ao islão e a radicalização ocorreu nos países para onde emigraram. Segundo José Manuel Anes, do OSCOT (Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo), dos dez casos portugueses sinalizados, apenas um "fez uma pequena passagem por um país estrangeiro, todos os outros estavam lá fora".
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