quinta-feira, 24 de julho de 2014

ATE 2017 ANGOLA ANUNCIA CRIAÇÃO DE UM MILHÃO DE EMPREGOS PARA JOVENS



O Executivo angolano pretende criar "mais de um milhão de empregos directos" até 2017 com "legislação que facilite" o acesso dos jovens ao mercado de trabalho, disse hoje o chefe da diplomacia de Angola.
O anúncio foi feito em Nairobi, no Quénia, pelo ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti, durante a intervenção na Cimeira sobre a Juventude e Emprego da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), presidida por Angola.


"O Governo angolano espera criar até 2017, à luz do Plano Nacional de Desenvolvimento da Juventude [PNDJ], mais de 1.000.000 de empregos directos, com a definição de legislação que facilite que os jovens sejam beneficiários, sem constrangimentos de nenhuma ordem, pelos empregadores no acesso ao primeiro emprego", disse o governante.

Sublinhou que estas iniciativas estão apoiadas no Fórum Nacional de Auscultação à Juventude, lançado pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, "para abordar e facilitar os processos" que visam a "inserção" dos jovens na sociedade.

Uma iniciativa alicerçada pelo PNDJ 2014/2017, instrumento que envolve 30 ministérios, 312 programas, 325 medidas de políticas, que se encontram distribuídas em 39 programas de âmbito nacional, 26 programas de âmbito provincial e 24 programas de âmbito municipal.

Fruto da execução deste plano, afirmou Chikoti, foram criados em 2014 um total de 141.294 empregos para jovens dos 18 aos 35 anos, nomeadamente nos sectores da economia e da administração pública. Em termos de formação Profissional, disse ainda, estão em funcionamento 541 centros públicos e privados e foram matriculados, também este ano, 30.802 jovens.

"No mesmo período, foram formadas cerca de 212 microempresas nas comunidades, em matéria de empreendedorismo e gestão básica de pequenos negócios", acrescentou o ministro, durante a intervenção nesta conferência dedicada aos assuntos da juventude no seio da CIRGL, que envolve doze países africanos.

Sublinhando os "vários anos de conflito armado" que se viveram no país, o Executivo angolano garante que o tempo é agora de "estimular" os jovens "a promover a Paz, segurança, estabilidade e desenvolvimento sustentável".

noticiasaominuto.com

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