Ultimamente, os MUÇULMANOS têm sido alvo de estigmatizarão nas redes sociais da parte de pessoas que querem frustradamente pôr em causa a UNIDADE NACIONAL.
Tratando-se de pessoas sem noção de responsabilidade e impreparadas para viver num ambiente plural, étnico-religioso, não se deve dar valor àquilo que está a tentar, consequência da incapacidade de digerir uma derrota eleitoral, normal numa contenda que pôs frente a frente dois irmãos, dois cidadãos comprometidos com os desígnios do povo, o Eng. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA e o seu mais novo, General UMARO SISSOCO EMBALO, figuras que no passado partilharam muitos espaços comuns.
Que nenhum muçulmano responda e essa provocação considerada um ato isolado sem valor, porquanto o ISLÃO nos ensina, entre outros valores, o respeito pelas outras religiões monoteístas, especialmente o CRISTIANISMO. O ALCORÃO SAGRADO, no seu Versículo 284, Surat ou Capitulo Bakhara (a Vaca), o primeiro que foi revelado na cidade de MADINA ao Profeta MUHAMMAD (SWS), depois da Hégira, disse:
“Não fazemos diferença entre os profetas, porque são todos Mensageiros de Deus/Allah”.
Daí a razão por que os MUÇULMANOS, os da pátria de Cabral (aqui não me refiro aos extremistas islâmicos, soi-disant Jihadistas), sempre conviveram pacificamente com as outras religiões, e assim continuarão pela eternidade, em respeito mútuo.
TRAIDORES, os MUÇULMANOS nunca foram, e não é agora pelo facto do maior número daqueles que votaram no programa do PAI terra-ranka, pertencerem a religião de Allah, cujo Mensageiro foi o Profeta MUHAMMAD (SAW) (Sallallahu Alaihi wassalam), que se vão transformar em TRAIDORES.
Os FULAS são também MUÇULMANOS e o papel por eles desempenhado na expansão do ISLÃO é de uma dimensão indescritível. Mas nas eleições presidenciais, nas segunda voltas, o candidato do PAIGC conseguiu quase o mesmo número de votos (ver resultados). Se oito em cada dez desses MUÇULMANOS fossem TRAIDORES será que teriam votado assim em massa no candidato do PAIGC, que por sinal não é muçulmano?
Essa comunidade que está a ser objeto de estigmatização da parte de Guineenses que, se calhar nem são cristãos, porque teriam respeito por aquilo que a SAGRADA BÍBLIA ensina, representa quase 60% da população Guineense e é economicamente a mais importante do país.
Se os líderes MUÇULMANOS fossem como são pintados por uns frustrados, a conversa seria hoje outra porque elegeriam todos os titulares dos órgãos de soberania, porque a democracia é também uma questão de números.
Não sou nenhum porta-voz dessa comunidade, mas sim um membro e jovem dessa comunidade, queria apenas dizer aos meus mais velhos para não se sentirem incomodados, porque essa tentativa de promover o conflito étnico-religioso no país não vai resultar.
Ontem foi com os nossos irmãos BALANTAS, e hoje é com os MUÇULMANOS, e particularmente com os FULAS.
O que é que aconteceria se os membros dessas duas comunidades que representam dois terços da população Guineense decidissem canalizar os seus votos numa única direção?
Bo para, bo disa democracia kirsi pá i contribui pá desenvolvimento di país. Guiné-Bissau precisa de tudo menos di narrativas di divisão.
Este povo é uno e indivisível, e vamos insurgir-nos violentamente contra qualquer político que enverede pelo caminho da divisão para melhor reinar.
O ALCORÃO SAGRADO nos recomenda o perdão.
Perdoemos esses cidadãos imbuídos do espirito de Satanás, porque são inocentes.
Pá Deus ilumina korson di kil no iarmons cu na coba muçulmanos mal!
Que tirem o seu cavalinho da chuva, porque os ideais porque dos Combatentes da Liberdade da Pátria lutaram, e alguns ficaram pelo caminho, serão eternamente seguidos e gravados nas mentes dos melhores filhos di Guiné.
MUÇULMANOS di Guine firma tchan suma pé di bissilon, na GUINENDADI!
Viva a Unidade Nacional!
Peace and love!
Por: yanick Aerton
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