quarta-feira, 27 de setembro de 2023

PR SISSOCO ANUNCIA ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS PARA NOVEMBRO DE 2025 E CONFIRMA A SUA CANDIDATURA

O Presidente da República, General Umaro SissocoEmbaló, anunciou esta terça-feira, 26 de setembro de 2023, a realização das eleições presidenciais para o dia 24 de novembro de 2025, tendo aproveitado a ocasião para confirmar a sua própria candidatura ao segundo mandato.

“Vou me apresentar nas eleições presidenciais de 24 de novembro de 2025 e vou ganhá-las na primeira volta. Aliás, preciso apenas de três semanas para fazer a campanha e não preciso de três anos para a campanha. As únicas pessoas que poderiam defrontar-me hoje na política, seriam os Presidentes Koumba Yalá e o Presidente Nino Vieira” afirmou o chefe de Estado na sua declaração aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, depois da sua chegada dos Estados Unidos de América, onde participou na 78ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Umaro Sissoco Embaló aproveitou a ocasião para anunciar a realização da festa da comemoração de 24 de setembro no dia das forças armadas da Guiné-Bissau, que se assinala a 16 de novembro, tendo frisado que a cerimónia contará com a presença de vários chefes de Estado e de governo, entre os quais, os Presidentes de Angola, da Turquia, do Senegal, de Portugal e entre outros. Acrescentou que o presidente turco vai oferecer a Guiné-Bissau um navio para a Marinha Nacional, de formas a permitir a fiscalização do mar.

Sobre o adiamento da festa de independência e do desfile militar para o mês de novembro, explicou que primeiramente deve-se à questão da chuva e que é do conhecimento de todos que no mês de setembro chove muito, acrescentando neste particular que em setembro decorre a Assembleia Geral das Nações nos Estados Unidos de América, que conta a presença dos chefes de Estado e do Governo.

Embaló disse que vai realizar uma presidência aberta em outubro próximo e que contará com a participação de vários membros do governo, bem como de deputados da nação eleitos em diferentes regiões.

Informou que desde que este governo assumiu as funções nunca pediu alguma ajuda de custos para as viagens oficiais, tendo justificado que se alguém tiver alguma prova em como pediu ao governo ajudas de custo para as viagens que realiza que as apresente publicamente e que vai deixar o Palácio da República.

“O atual ministro da economia e finanças pergunta-me sempre o que devem fazer sobre as minhas viagens e respondo sempre que não preciso. Infelizmente, as pessoas criticaram aqui que usava fundos públicos para as viagens oficiais”, referiu.

Relativamente ao caso da tentativa de golpe de estado de 01 de fevereiro, assegurou que os suspeitos são todos reincidentes e marginais que participaram na morte do General – Presidente, João Bernardo Vieira “NINO”. Criticou os políticos que diz estarem por detrás do caso de 01 de fevereiro, como também são os mesmos que“bateram palmas depois da morte de Nino Vieira”.

“O Presidente da República não é carcereiro, quem fecha os prisioneiros e guarda as chaves. Dizer que os suspeitos estão em parte incerta, não sei. Mas lamento a forma como as pessoas estão a banalizar o Estado. Em três anos que geri o governo não vimos uma única carta nem do diretor-geral nas redes sociais, mas vi a carta do Ministério do Interior nos blogues, portanto não se pode dizer que os suspeitos estão em parte incerta. Os suspeitos estão nas mãos do tribunal militar”, esclareceu.

“Prisioneiro é prisioneiro, mas essas pessoas são marginais. Estas pessoas tinham a intenção de me matar” disse, enfatizando que “hoje sinto pena do BotcheCandé, foi juntar-se com as pessoas que me queriam matar”.

“Onde eu estive sentado ouvi as pessoas que assaltaram o Palácio do Governo a perguntarem por Botche Candé e de Soares Sambú. Eu estava num lugar, juntamente com o atual chefe de Estado-Maior da Armada, a antiga ministra da Justiça, ouvimos essas pessoas à perguntarem por Botche Cande e ele sabe disso. Essas pessoas estavam a dizer que se vissem o Botche matar-lhe-ia”, lembrou, afirmando que aquelas pessoas estavam a falar com pessoas cujos nomes não queria revelar.

Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb

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