Quando é que os Guineenses, para não falar dos africanos em geral, deixarão (passe a expressão) de ser prostituídos politicamente ou manipulados, abusados, devido à sua não compreensão dos interesses em jogo. Por mais incrível que possa parecer, mas os interesses que os políticos defendem são diametralmente opostos aos da maioria esmagadora da população.
Por isso, é legítimo perguntar: quando é que os africanos se verão livres desses “novos exploradores”, que nada mais, nada menos são, do que substitutos dos colonialistas/exploradores, em relação a quem o nosso imortal líder Amílcar Cabral tinha chamado a atenção nos seus escritos.
Aproximam-se as eleições presidenciais que vais ser marcadas para o finais de 2024/2025 de próximo anos, e mais uma vez, os guineenses serão objecto de assédio da parte dos políticos sem escrúpulo, na tentativa de os persuadir a votar nos seus partidos, com promessas nunca realizáveis.
Este estado de coisas só pode acabar com a criação de condições objectivas para que haja escolas em todos os cantos e, nas grandes cidades, sejam dadas oportunidades aos mais escolarizados para terem acesso ao ensino superior, para no futuro serem agentes de desenvolvimento e dignos representantes das comunidades de que são oriundos.
Tenho pena do meu povo cujas aspirações nunca serão realizadas, porquanto os que se reclamam serem seus defensores não passam de oportunistas que aproveitam da sua falta de escolaridade para continuarem a explorá-los.
Que o povo abra os olhos e saiba que o seu cartão de eleitor tem valor e, usado consciente e inteligentemente, pode determinar o seu futuro.
Que o povo, não acto da votação, saiba distinguir os partidos políticos dos candidatos que se apresentam.
Da independência aos nossos dias, é chegada a altura do povo saber que os partidos que até aqui nos dirigiram, tinham como único objectivo enriquerecer ilícita e impunemente os seus dirigentes, em detrimento dos ideais porque deram as suas vidas os gloriosos heróis, que com o seu sangue regaram a árvore da independência.
VIVA O HEROICO POVO GUINEENSE!
VIVA 50 ANO DA INDEPEDENCIA.
VIVA COMBATENTE DA LIBERDADE DA PATRIA
Por: yanick Aerton
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